Pular para o conteúdo principal

6 Dicas para montar uma vitrine irresistível para o cliente



Atrair os clientes para consumir por meio da exposição de seus produtos é algo comum, porém complexo. Isso porque, para tanto é necessário, compreender o comportamento humano, precisamente no aspecto de aquisição. Há certa diferença entre o comportamento de consumo do de compra, pois compreender tais diferenças é uma competência a ser adquirida para definir as estratégias de marketing de seus produtos.


A compra é a efetivação do consumo ou o ato de adquirir um produto. Consumimos para satisfazer necessidades e temos uma percepção que seleciona aquilo que é essencial para nosso cotidiano e para essa satisfação.
Assim, cabe empreendedor, definir uma boa exposição de seus produtos pode chamar a atenção dos clientes e, mesmo se em um exato momento a compra não seja efetivada, a lembrança de sua marca ou de seus produtos/serviços é o caminho para o sucesso de vendas.
Sabemos que uma das ferramentas para essa exposição é a vitrine, que, em tempos de avanço tecnológico, pode ser física ou virtual. Conheça agora 6 dicas (conceituais) para direcionar as vitrines físicas para seu objetivo. Lembre-se que exposição é a palavra-chave para criar e montar uma boa vitrine, atraindo os clientes a compra.
Dica 1. Antes de tudo, pense sempre na exposição de sua missão e cultura enquanto empresa. É necessário criar uma identidade entre sua marca e seus produtos, para chamar a atenção do consumidor quando o mesmo estiver andando pelos corredores de compra. A vitrine tem que expor sua essência, ao passo que basta pensar em sua marca para o cliente saber quais produtos encontrará na loja.
Dica 2. A exposição de sua missão e cultura passa pelo estudo de qual público-alvo você quer atingir. Todo processo criativo de uma vitrine tem que levar em conta os compradores, assim como os corredores frequentados pelos mesmos. Caso a loja esteja localizada em uma rua comercial, crie uma vitrine voltada para o público que ali frequenta. O mesmo se aplica para lojas em shopping centers, certifique-se apenas que sua vitrine, além de se voltar ao público-alvo, está de acordo com o perfil de frequentadores daquele espaço.
Dica 3. Pense na exposição de um padrão visual, escolha objetos e cores para que a percepção dos consumidores selecione sua vitrine em todos os espaços comerciais frequentados. Criar padrões é fazer com que a marca seja lembrada todas as vezes que o consumo é transformado em compra. Lembre-se: um padrão conceitual traz valores agregados aos produtos.
Dica 4. Aposte na exposição de um mix de produtos que chame a atenção para outros dentro da loja. A venda deve conduzir o comprador a desejar e necessitar outro produto e, assim, efetivar uma nova compra. Tenha cuidado para não poluir a vitrine com uma diversidade de produtos sem relação entre si, muito menos com o corredor de compras. Mantenha “certa” relação com as vitrines de seus concorrentes, para atrair outros consumidores.
Dica 5. Trabalhe na exposição dos objetivos temporais de suas vendas, como o lançamento de uma coleção nova, vendas em datas comemorativas (como Natal, Dia dos Namorados, etc.), períodos de liquidação ou, até mesmo, na inovação de troca dos elementos decorativos de sua vitrine. Consumidores gostam de compreender claramente qual o objetivo da vitrine, isso faz parte da relação de consumo e compra.
Dica 6. Aproveite a vitrine para exposição de todos os valores éticos que permeiam sua relação com os clientes, inclusive a postura da equipe de vendas. Não adianta montar uma vitrine conceitual, que valorize seus produtos e sua missão, se a equipe de vendas não reflete tais valores. Selecionar, desenvolver e motivar sua equipe é a materialização relacional entre sua vitrine e o comportamento de compra dos clientes.

Fonte: Disponível em http://boo-box.link/235J9

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç