Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2015

Meredith Levine: “São os fãs que constróem a cultura de uma marca, e não contrário”

Aos 27 anos, Meredith Levine considera estar no lugar certo, na hora certa. A jovem americana, que se formou em Comunicação e Cultura e tem pós-doutorado em Estudos Críticos da Mídia, ambos realizados na Universidade da Califórnia (UCLA), trabalha na Zefr, empresa do Vale do Silício, que vem sendo chamada de revolucionária na área do marketing direcional. A inovação da Zefr é segmentar e estudar a participação dos usuários do YouTube e os vídeos compartilhados na plataforma para, a partir disso, criar oportunidades de negócios para marcas, companhias e empresas de mídia. Meredith faz parte da equipe de pesquisa da Zefr e seu cargo oficial tem um nome incomum — “fantropologista”, ou “fantropóloga”. Além de estar sempre pesquisando manifestações bacanas de fãs, parte de seu trabalho é combinar dados de estudos e ferramentas de análise das mídias sociais. A partir disso, ela identifica tendências, modismos, linguagens, subculturas e o comportamento padrão de fãs em platafor

Etnografia no Consumo

Já faz algum tempo que a antropologia deixou os corredores das universidades e invadiu os debates acalorados do mundo corporativo. E me parece que as análises antropológicas vêm ganhando cada vez mais espaço. Hoje, seja nas reuniões de marketing ou nos encontros secretos dos departamentos de RH, o conhecimento antropológico é visto como um olhar possível e a tal da etnografia já caiu na boca do povo. Mas como acontece com todo processo de aprendizado? Há muita gente falando a nova língua com um forte sotaque gringo, sem saber bem o significado das palavras, perdido entre as regras de acentuação e conjugação que fazem parte do pensamento antropológico. Certa vez, em um congresso de comunicação, tive a chance de ouvir um profissional do mercado contar sobre as dificuldades de se conectar com os seus consumidores. Contou que não falavam a mesma língua, não tinham os mesmos interesses e os canais de comunicação usuais já estavam pra lá de desgastados. Foi quando ele teve uma idei

6 Dicas para montar uma vitrine irresistível para o cliente

Atrair os clientes para consumir por meio da exposição de seus produtos é algo comum, porém complexo. Isso porque, para tanto é necessário, compreender o comportamento humano, precisamente no aspecto de aquisição. Há certa diferença entre o comportamento de consumo do de compra, pois compreender tais diferenças é uma competência a ser adquirida para definir as estratégias de marketing de seus produtos. A compra é a efetivação do consumo ou o ato de adquirir um produto. Consumimos para satisfazer necessidades e temos uma percepção que seleciona aquilo que é essencial para nosso cotidiano e para essa satisfação. Assim, cabe empreendedor, definir uma boa exposição de seus produtos pode chamar a atenção dos clientes e, mesmo se em um exato momento a compra não seja efetivada, a lembrança de sua marca ou de seus produtos/serviços é o caminho para o sucesso de vendas. Sabemos que uma das ferramentas para essa exposição é a vitrine, que, em tempos de avanço tecnológico, pode

5 Tendências de Marketing Digital

Uma pesquisa realizada pelo IAB Brasil, com a colaboração das principais empresas que compõem o mercado digital, concluiu que a publicidade online no país deverá crescer 14% e o marketing digital movimentará cerca de R$ 9,5 bilhões este ano. O que podemos perceber é que mesmo com a economia em crise, com falta de investimento e receita, esse crescimento fortalece ainda mais as empresas pioneiras do setor. Por outro lado, aquelas que ainda buscam investir nessa área acabam enfrentando dificuldades em encontrar o melhor caminho para ter sucesso. Pensando nisso, elaborei esse artigo com cinco tendências do marketing digital que irão fazer com que seu negócio decole: 1. Humanização do branding:  com a ascensão das mídias sociais, as empresas irão perceber que seus clientes desejam interagir com outras pessoas e não com marcas ou empresas. Portanto, aquelas que investirem na humanização de seu atendimento, tendem a desfrutar de maiores taxas de conversão, fidelização, rápido cresc

Web é o principal canal para consumidoras de beleza

A internet é vista como um meio eficiente, rápido e variedo para as consumidoras de produtos de beleza. A constatação foi feita por uma pesquisa da Glambox Brasil. O estudo demonstra que quando se trata de buscar detalhes técnicos e informações sobre lançamentos de produtos, mais de 54% do público prefere os meios digitais. Sendo que, os blogs de moda feminina e especializados têm audiência de até 75%. Outros meios de comunicação utilizados por elas para acompanhar os truques de beleza e os looks em alta são as revistas, com 52% da preferência - o veículo impresso fica atrás dos websites de cosméticos. Demais fontes de informação levadas em consideração, respectivamente, são: indicação de amigas (45%), site de marcas (32%), dermatologistas ou especialistas (26%), perfumarias (23%) e salões de beleza (21%). A Glambox Brasil é um clube de assinatura e experimentação. A assinante recebe mensalmente uma caixa contendo de 5 a 7 produtos de beleza (miniaturas ou amostr

Mudanças no padrão de consumo e comportamento das marcas

O modo de fazer negócio não será o mesmo nos próximos cinco anos. Grandes tendências estão mudando o padrão de consumo e comportamento das marcas. Novas tecnologias, apps, realidade virtual, economia solidária: tudo isso está promovendo grande impacto no mercado. O site   Mashable   conversou com especialistas do Young Entrepreneur Council (YEC). Cada um dos 11 líderes listou alguma tendência-chave no comportamento dos consumidores e no campo da tecnologia. 1. O varejo irá focar no serviço Tudo pode ser comprado online e essa realidade só vai aumentar. Assim, o varejo deverá fazer o mesmo ao vender serviços. Restaurantes, spas, casas de show: tudo poderá e deverá ser vendido pela internet. (Michael Portman, do Birds Barbershop). 2. As empresas usarão mais as mensagens de texto O "texting" - mandar uma mensagem de texto, seja por WhatsApp, SMS ou outro serviço - será cada vez mais comum para empresas se comunicarem com seus clientes. E-mails estã

Tecnologias facilitam monitoramento do comportamento do consumidor

Surpreender o cliente e analisar o concorrente, seja no mundo físico ou online, tornaram-se a peças fundamentais para o varejo, e-commerces e empresas de propaganda e marketing que desejam vender seus produtos de maneira assertiva, além de conhecer a fundo seu público. Por isso, a era do monitoramento do consumidor vem ganhando as ruas, shoppings centers e, claro, a internet. As novidades incluem sensores em vitrines que monitoram a reação do consumidor diante do que está vendo e sistemas que analisam o potencial de compra de internautas em sites de e-commerce. Os principais objetivos das ferramentas são conhecer melhor os clientes para incrementar as entregas nos pontos de venda e evitar perdas de receita para a concorrência. Conheça abaixo 7 ferramentas que estão em ascensão no mercado. 1. All In Mail A plataforma voltada para o disparo de e-mail marketing consegue enviar conteúdos relacionados apenas com o perfil de navegação e consumo dos usuários, o que garante

Uso simultâneo de TV e Internet vira hábito entre brasileiros

Levantamento feito pelo Conecta, plataforma de web do Ibope Inteligência, com 1.004 internautas de todo o Brasil, mapeia o comportamento do internauta brasileiro. Cerca de 88% dos telespectadores brasileiros assistem TV e navegam na internet ao mesmo tempo. Nesse momento, o smartphone é o dispositivo mais usado (65%), seguido pelo computador (28%) e pelo tablet (8%). Ao navegarem na internet enquanto assistem TV, 72% acessam as redes sociais, 55% recorrem à internet para passar o tempo durante os comerciais, 48% resolvem outras coisas e 18% dizem que a TV não é interessante o suficiente para ter toda a sua atenção. Há também 17% que assistem TV e navegam na internet. Simultaneamente, para interagir com o que está acontecendo na transmissão, mesmo percentual dos que discutem com amigos sobre o programa que estão assistindo e 10% que buscam mais informações sobre um comercial que assistiram. O estudo aponta ainda que televisão e internet podem ser complementares: 96%

Agile Marketing: cultura de negócios no gerenciamento de projetos

O movimento Agile tem feito um mundo de coisas boas para os profissionais de marketing digital. O termo “agile marketing” começou a ser utilizado  por volta de 2010 . Em 2011-2012, houve uma proliferação de conteúdo em torno dele. Entre muitos outros, Jonathon Colman fez um  Whiteboard Friday , e Mack Fogelson contribuiu com um  artigo no Moz . Na  Distilled , nós incorporamos essas ideias em nossos comportamentos cotidianos. E, ainda assim, não acho que capturamos todo o potencial que o  Manifesto Ágil  oferece. A maioria dos conteúdos relacionados a “agile marketing” é sobre as metodologias de gerenciamento de projetos de Agile, como o  Scrum . Esses frameworks até fazem a terra tremer quando você os encontra. Mas, no final, eles ajudam você a ter as mesmas coisas feitas – só que melhor, ou mais rápidas, ou com uma taxa maior de sucesso. O que acontece quando você quer elevar drasticamente o nível do seu jogo de marketing? Ou tomar decisões mais estratégicas? Ou se int