Ainda sobre o estudo realizado pela Intel Security,
intitulado "Realidade cibernética: O que os pré-adolescentes e
adolescentes estão fazendo online", que examinou os comportamentos online
e os hábitos nas redes sociais de crianças e adolescentes com idades entre 8 e
16 anos, confira outros resultados da pesquisa no Brasil:
Mídias
sociais
A maioria das crianças (89%) com idade entre 8 e 16
anos já é ativa em redes de mídia social. O índice é de 83% entre crianças de 8
a 12 anos, e de 97% entre adolescentes de 13 a 16 anos. A maioria das crianças
criou sua conta no Facebook quando tinha entre 8 e 10 anos de idade.
Quase todos os pais (97%) afirmam já ter tido
alguma discussão com seu filho sobre os riscos das mídias sociais. Os temas
mais discutidos com as crianças são cibercrimes e roubo de identidade (79%),
reputação (77%), configurações de privacidade (70%) e ciberbullying (66%).
Parte dos filhos (26%) diz usar nomes falsos ou
apelidos em seus perfis de mídia social. O principal motivo para isso é que
eles não querem que colegas saibam que são os responsáveis pelo que estão
postando (53%). Para 40% das crianças o motivo de usar nomes falsos é porque
estão preocupados que os pais ou professores descubram que estão envolvidos com
algum conteúdo impróprio.
Ciberbullying
Mais da metade das crianças (52%) já testemunhou
algum comportamento cruel nas redes sociais. Entre elas, 11% dizem já terem
sido vítima de ciberbullying e 24% indicam já terem cometido bullying em mídia
social.
Elas afirmaram realizar atividades como criticar
uma pessoa para outras (14%), chamaram alguém de gordo ou feio ou zombaram da
aparência física de alguém (13%). Os principais motivos citados para justificar
o bullying são porque os outros foram maus para eles (36%) ou simplesmente
porque não gostam dessas pessoas (24%).
Um terço (33%) das crianças relatou já ter visto
uma foto inadequada em redes de mídia social.
Dispositivos
móveis
A maioria dos pais (88%) afirma ficar mais
preocupado com a atividade online de seus filhos porque as crianças tem um
dispositivo móvel. Mais de setenta por cento (72%) achas que seus filhos passam
mais tempo em mídias sociais no dispositivo móvel do que no PC. Para os pais
com filhas com idades entre 13 e 16 anos esta porcentagem é mais elevada, 90%.
Setenta por cento (70%) das crianças passam mais de
duas horas por dia em seu dispositivo móvel. As atividades mais citadas são
assistir vídeos (62%), utilizar mídia social (59%) e trocar mensagens de texto
(47%).
Interação
com outras pessoas
Uma em cada quatro crianças (25%) diz que se
encontraria ou já se encontrou pessoalmente com alguém que conheceu online.
Sessenta e cinco por cento dos pais (65%) acham normal
o filho ter amigos adultos em mídias sociais. Quase todos (99%) esses pais não
se preocupam se o adulto em questão é um parente ou alguém que eles conheçam e
71% não se preocupam se é um professor.
Mais de um terço dos filhos (37%) dizem saber as
senhas de outras pessoas e 42% deles já acessaram alguma conta dessas pessoas
sem que elas soubessem. As principais razões para isso são: alterar
configurações ou imagens para fazer piada (49%) e para ver se eles estavam
conversando com um ex (28%).
Confira resumo da pesquisa no Infográfico abaixo:
Fonte: Portal Segs, disponível em http://www.segs.com.br/info-e-ti/47767-pesquisa-da-intel-security-revela-o-comportamento-de-criancas-e-adolescentes-na-internet.html
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