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Mostrando postagens de outubro, 2008

Armadilhas para os negócios verdes

Quem acompanha a onda verde nas empresas, por meio do lançamento de produtos ambientalmente responsáveis ou da inserção da sustentabilidade nas estratégias de negócio, pode até achar que se trata de um mar calmo e tranqüilo. Afinal, o vento parece soprar a favor. A grande maioria dos artigos e livros aborda as experiências bem-sucedidas. Poucos relatam fracassos, como se eles não existissem. Em muitos casos, as empresas não obtêm nem os ganhos ambientais esperados nem quaisquer benefícios de ordem econômica. No livro Verde que vale Ouro (Editora Campus Elsevier), os professores da Universidade de Yale, Daniel Esty e Andrew Winston apresentam algumas razões pelas quais ações empresariais verdes podem tropeçar. Mais do que isso, fazem recomendações de como escapar dessas armadilhas. Sobre elas, vale destacar: Enxergar as árvores, não a floresta: O livro menciona o exemplo da Ford, que empregou alta soma de dinheiro para tornar verde sua fábrica de River Rouge. Claro que uma produção ec

A empresa nem sempre é notícia e nem precisa ser

Você já viu este filme: “nossa empresa nunca aparece na imprensa e, quando isso acontece, é sempre por coisas ruins”. Isso faz detonar o gerente de comunicação de plantão, e um novo é chamado para ‘virar’ os níveis de notícias negativas, ‘colocar’ notas nas colunas de prestígio etc. Agora sim, todos satisfeitos, a empresa está às mil maravilhas. Em tempos de cultura da superexposição, do culto a celebridades-minuto e executivos-estrela (agora menos, com a crise financeira está todo mundo na muda), a tarefa do responsável por comunicação ou relacionamento com a imprensa costuma ser – como tão poeticamente define a diretoria – a de tentar ‘cacarejar’ o ovo colocado pela empresa em suas atividades. Mesmo que, às vezes, seja quase impossível transformar esse ovo em notícia, que é o que a imprensa busca para servir o omelete diário de informação a seus clientes. Existe estratégia por trás dessa rotina de buscar ‘onde-está-a-notícia-no-departamento-de-recursos-humanos’ ou alguma variante mai

Na era do ponto-de-venda, o Design é vantagem competitiva

Está claro que as empresas já descobriram que é no ponto-de-venda que está a verdadeira briga com a concorrência, que é para lá que se convergem todos os esforços de marketing. É nele que 85% das decisões de compra são tomadas. A batalha pela mente do consumidor é difícil já que ele vem sendo bombardeado com tanta informação. Há necessidade de constância e consistência na comunicação da marca para que o público não se perca. Em um ambiente tridimensional onde se pode explorar todos os sentidos do consumidor, é possível ter mais ferramentas para criar entre ele e a marca uma relação emocional. O retorno é certo, desde que o trade e o Marketing entendam o que motiva o seu shopper. É preciso conhecer seus problemas, seus anseios, seus hábitos de consumo. A loja tem que ser ou apresentar a resposta para o que ele precisa, tem que convidá-lo a se sentir parte daquele mundo. Não basta comprar o produto é importante se tornar fã dele. O consumidor tem que ser um agente multiplicador na divul

E as marcas ficaram nuas

O título aí de cima talvez seja ‘definitivo’ demais. Isto não é uma verdade absoluta, mas é uma tendência importante. É sobre ela que gostaria de escrever um pouco nesta coluna. Tenho observado o espanto e, muitas vezes, a incredulidade das pessoas quando falo sobre o assunto. Mesmo quem concorda, no fundo, parece considerar que é passageiro. E aí pode estar um grande equívoco. Eu não acho que seja passageiro. As marcas estão nuas, sim. Se você dirige uma empresa e sua missão é zelar pelo posicionamento das marcas que ela possui, por seus valores e pilares, por seu pantone e, no fim das contas, pelas associações emocionais que carregam, tenho uma notícia inquietadora: sua marca está nua. Peladíssima. Mas isso, afinal, significa o quê? Algo que devemos fazer é lembrar que sempre se falou no cliente como o centro de atenção para tudo, do desenvolvimento de um novo produto ao tipo de aderência da publicidade a seu perfil. Mas o que acontece quando o consumidor recria o produto e ele mesmo

Email marketing: À prova da lei

Com a expansão do número de usuário da Internet no Brasil, o email marketing é, sem dúvida, uma mídia de destaque. As empresas têm trabalhado suas campanhas de marketing por meio deste canal de olho nos bons resultados que ele oferece, já que altas tecnologias suportam as ações. De acordo com dados do Comitê Gestor de Internet, nosso país possui quase 50 milhões de internautas, e ainda, o e-Bit aponta que já somamos mais de 11,5 milhões de e-consumidores. Estes números demonstram que estamos diante de um mercado promissor, e que ainda temos muito espaço para crescer. Mas, este panorama tem desencadeado uma situação propícia, porém não perfeita, para uma avalanche de ofertas de produtos e serviços na web, a ponto do usuário não saber identificar o que é um spam e o que é uma oferta permissiva. Estas mensagens enviadas sem autorização do destinatário – os spams – crescem de forma considerável diariamente. Os spammers partem do princípio de que quanto maior a Base de destinatários, mais p

Até que ponto a geração virtual poderá mudar o CRM

A geração on-line tornará os métodos tradicionais de vendas, baseados em informações demográficas, irrelevantes? Como as equipes de vendas deverão se comportar para manter a produtividade em alta no mundo das informações virtuais? O processo de CRM nos moldes que conhecemos perderá o seu valor? Essas e muitas outras são questões que, as organizações que dependem da força de vendas para sobreviver, terão que se preocupar nesses novos tempos onde quase tudo acontece na velocidade do clicar do mouse. A geração virtual não é definida por idade, sexo, estado civil, social demográfico ou geográfica como acontece no mundo convencional. Eles recorrem a métodos digitais de comunicação para informar-se, construir novos conhecimentos e ficar por dentro de tudo que acontece, mudando, inclusive a natureza do relacionamento entre compradores e vendedores. Recentemente comprei, no exterior, um Iphone da Apple e precisei saber mais sobre o seu funcionamento. Daí, acessei a Internet, e encontrei várias

Uma intranet nota 10

O que fazer para uma intranet dar certo? Dá para pensar em muitas estratégias (que eu até arrisco neste texto), mas o básico é disponibilizar um conteúdo que seja relevante para a empresa E para os funcionários. Algumas outras dicas: 1) Faça do pessoal de IT um aliado. Construir uma intranet fora de casa sai caríssimo e as atualizações demoram a ser feitas (só no trânsito de e-mails gastamos um tempão). Faça aliados também em todas as áreas críticas da empresa, afinal, para ser relevante, você precisará contar com elas. 2) Depois de formar essa coalizão de sucesso, defina papéis e responsabilidades claros para evitar que a intranet não tenha dono (e morra por falta de conteúdo atualizado). 3) Ainda no projeto, deixe claro o propósito da ferramenta. A intranet traz inúmeras possibilidades que vão muito além da comunicação. É possível agregar serviços (como demonstrativo de pagamentos, atualização de dados cadastrais de funcionários, reserva de salas de reunião, etc) ou ainda treinamento

Comunique-se bem e ganhe tempo

Dentro de uma corporação, muitas das informações geradas na diretoria não são transmitidas de forma eficaz para o restante dos colaboradores. Com intenção ou não, a maior parte dessas notícias gera impacto direto na vida dos funcionários. Quando não são divulgadas de forma adequada, tais informações podem até causar transtornos. A perda de tempo para reverter situações críticas, provenientes de um boato criado dentro de uma organização, pode comprometer a produtividade e gerar conflitos. Uma boa saída – ou a única – para evitar esse tipo de problema é investir em comunicação interna. Composta por processos de troca de informações dentro de um ambiente de trabalho, essa prática é responsável por fazer circular o conhecimento de forma vertical (da diretoria para os empregados) ou horizontal (entre funcionários do mesmo nível de subordinação). Existem diversos instrumentos que favorecem o êxito da circulação das notícias dentro de uma empresa. Publicações impressas (jornais, revistas e bo

Promover experiência. Este é o recado

Parafraseando Vinicius de Moraes, desculpe-me todas as outras ações de Marketing, mas promover Experiência é fundamental. Nenhum dos 14 palestrantes que passaram pelo IV Seminário Marketing 360º deixou de falar sobre como as marcas devem conquistar seus clientes através de momentos únicos. A crise financeira mundial também foi bem citada por todos. Ninguém, porém, está com medo dela. Nenhuma empresa fará menos investimento para 2009. Somente alguns setores serão mais afetados e, na média, manteremos o mercado aquecido. Em alguns segmentos, menos, mas em geral, a hora é de continuar trabalhando. As novas fronteiras do Marketing, apontadas por Paulo Giovanni, da Mix Brand Experience e Pop Trade, situou a todos que a comunicação tradicional está perdendo espaço para novas formas e meios de se comunicar a cada dia. Fenômenos na internet podem ajudar ou atrapalhar as marcas. Ganhar espaço no ponto-de-venda nunca foi tão importante. Inovação e relacionamento No campo das ações de comunicação

A nova face do voluntariado corporativo

Há alguns anos, estratégias de voluntariado eram pensadas apenas para prestar assistência às comunidades e melhorar a imagem das empresas. Mas essa concepção já faz parte do passado. Atualmente, corporações pioneiras buscam desenvolver programas com o intuito de gerar um público consumidor em potencial e capacitar lideranças hábeis para a tomada de decisões em um mundo globalizado. A grande oportunidade que se apresenta na área de voluntariado está em uma gestão integrada que desenvolva os negócios e as comunidades paralelamente, prezando pelo bem-estar geral e pela eficiência de recursos. Uma estratégia bem elaborada pode fazer a diferença para pessoas e gerar retorno às empresas. De acordo com Bob Corcoran, vice-presidente de Responsabilidade Social Corporativa e Chief Learning Officer da General Eletric, a idéia restrita do voluntariado apenas como medida paliativa não se sustenta mais. “Nós nos sentimos bem ajudando a pintar escolas, por exemplo, mas na realidade somos contadores,

Programas de relacionamento com base em relevância e perenidade

Os programas de relacionamento com o consumidor são desenvolvidos por diversas empresas no Brasil e no mundo. De olho no aumento da carteira de clientes, e no aumento do ticket médio deles, é comum as empresas enviarem informativos sobre estes programas a fim de atrair consumidores que buscam vantagens ao comprar bens e serviços. O engano que algumas companhias cometem, com freqüência, é desenvolver estes projetos somente durante períodos onde não há grande volume de demanda. Com o poder de compra cada vez mais nas mãos do consumidor, diversas empresas estão acordando para a realidade de que os programas de relacionamento devem ser perenes. Reconhecendo os consumidores como indivíduos diferentes uns dos outros em aspectos que vão desde necessidades, preferências, até desejos supérfluos, as marcas já começam a ganhar destaque para o consumidor. De acordo com especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing, a palavra que hoje guia não só as estratégias de Marketing como também os programas

E-mail Marketing HAM ou SPAM?

Para muitos, e-mail marketing é sinônimo de spam. Mas há empresas mudando isso. Veja como. Para testar a real eficácia do e-mail marketing no Brasil, resolvemos fazer uma brincadeira e criamos uma personagem imaginária. A idéia foi avaliar como as marcas estão conseguindo se relacionar com os seus clientes, sem deixá-los irritados e com a caixa de entrada lotada de mensagens indesejadas. O repórter Maurício Mota foi o criador da paulistana “Márcia”, de 22 anos, estudante, solteira, do signo de virgem, heterosexual e estagiária de uma empresa de TI de médio porte. As preferências da personagem são diversas e a fizeram ir de sites de entretenimento e baladas a uma comunidade de música num clique. Durante 20 dias, ela abriu uma conta de e-mail, cadastrou-se em sites, fez compras online, criou um blog e conversou com pessoas. Descubra nas próximas páginas o balanço desta peregrinação digital, além da opinião de especialistas, anunciantes e provedores para entender os erros, os acertos e o

Encante seu cliente com o CRM 2.0

Parece que virou moda agregar a numeração 2.0 para diversas esferas da vida econômica e mesmo social. Desejando expressar um tipo de envolvimento mais intenso e uma proposta de trabalho colaborativo com os consumidores e mesmo cidadãos, a terminologia vem tomando conta de várias ferramentas da comunicação e do marketing neste final de década, a partir da instalação e popularidade de plataformas digitais baseadas na interatividade. Pois este universo conceitual e prático também chegou na área de marketing de relacionamento e no CRM (Customer Relationship Management) e atendeu, na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas/FGV-EAESP, através do Centro de Estudos de Comunicação com o Mercado/Cenpro, pelo nome de Seminário “CRM 2.0 o Encantamento do Cliente”, realizado em outubro de 2008 no salão nobre da instituição na capital paulista. A consultora e professora da FGV, Míriam Bretzke, aposta no assunto como uma das formas de diferenciação no mercado. Par

ABRP-SP promove Prêmio de monografias e projetos experimentais universitários

A Associação Brasileira de Relações Públicas realizará, no próximo dia 28 de outubro, às 19:30, no Campus Anália Franco da Universidade Cruzeiro do Sul, a 26ª edição do Prêmio ABRP. A ABRP congrega profissionais, acadêmicos e estudantes de Relações Públicas oferecendo cursos, encontros e o concurso para o aprimoramento do exercício da profissão. O Objetivo do Prêmio ABRP é dar estímulo ao aperfeiçoamento da formação acadêmica e reconhecer a excelência dos futuros profissionais de Relações Públicas, incentivando-os a apresentar o resultado de seus trabalhos de conclusão de curso. Ao longo dos anos, o Prêmio ABRP revelou ao mercado profissionais que hoje são reconhecidos e tiveram neste concurso a primeira oportunidade de demonstrar seu talento. Os trabalhos são avaliados por jurados de notório saber e de perfil acadêmico-profissional, referências no mercado e na academia, garantindo ainda mais seriedade a um dos eventos de maior credibilidade no campo das Relações Públicas. Os vencedore

Pesquisa estuda tipos de chefes

A consultoria Abantia Group realizou um estudo, com o objetivo de identificar as tipologias de comando intermediário que existem nas empresas da Espanha. O perfil dos profissionais que ocupam estes postos aponta um grande conhecimento técnico, mas indica a ocorrência de dificuldades no que se refere à liderança das equipes. Os executivos pesquisados são peças-chave para que a engrenagem empresarial funcione. Muitas das ineficiências detectadas nas companhias não existiriam se estes chefes fossem bem formados para levar a cabo corretamente o seu trabalho.O tipo de comando intermediário mais habitual é o de "habilidosos". A eles são atribuídas grandes habilidades técnicas, já que costumam ser um bons operários. Eles costumam dedicar 40% de sua jornada de trabalho para realizar tarefas que não têm a ver com seu cargo porque preferem fazer as coisas por si mesmos do que formar o pessoal que administram, ao qual dedicam somente 2% de seu tempo. Depois dos habilidosos, vem o tipo &

5º Ciclorama discute Novas Perspectivas da Comunicação

A Agência de Comunicações ECA Jr. realizará o V Ciclorama, semana de palestras, debates e apresentação de cases relacionados à comunicação. Este ano o evento terá como tema “A comunicação integrada no mercado atual – importância, objetivos e novos parâmetros” e ocorrerá de 3 a 7 de novembro de 2008, das 19h30 às 22h30 na Universidade de São Paulo. O Ciclorama tem como objetivo aproximar academia e mercado para complementar a formação dos graduandos de comunicação por meio da aproximação dos alunos com profissionais que estão em destaque no cenário atual. O evento contará com a presença de renomados profissionais como Júlio Bin (Banco Real), Mariana Cogswell (Talent), Flávio Schmidt (Ketchum), Claudia David (Bayer Cropscience), Elisa Prado (Tetra Pak), Sérgio Motta Mello (TV1), Paulo Nassar (Aberje/ USP), Otávio Freire (USP), Fernando Pesciotta (CDN), Victor Vieira (Fess’Kobbi) e Roberta Paixão (Fan/ Espalhe). Além de grandes nomes haverá um coffee break para cada dia, sorteios de livro

Neuromarketing: O poder do subconsciente na compra

O publicitário norte-americano Martin Lindstrom lançou o controverso livro Buyology: Truth and Lies About What We Buy, que traz à tona os três anos de um estudo de US$ 7 milhões sobre neuromarketing, conduzido por ele próprio. Com um time de pesquisadores de Oxford, ele utilizou tecnologias como ressonância magnética e eletro-encefalograma em 2 mil pessoas de cinco países num esforço para melhor entender o comportamento dos consumidores. O diferencial do estudo foi poder analisar a eficácia de mensagens de alerta de saúde em produtos, efeitos do product placement e de mensagens subliminares, dentre outras coisas. Uma descoberta é que os consumidores são dirigidos não somente por motivações conscientes, mas subconscientes também. "A maioria das decisões que tomamos todos os dias ocorrem basicamente numa parte do cérebro onde não estamos sequer cientes delas", afirma. "Eu realmente quis encontrar o que faz uma marca ter apelo para nós. Você não pode perguntar isso para a m

Brasileiros perdem 11 dias de trabalho por ano em conflitos

Os profissionais brasileiros gastam 91,2 horas por ano (cerca de 11 dias) na solução de conflitos. O resultado consta em uma pesquisa realizada pela consultoria Fellipelli, em parceria com a Oxford Psychology Press. Foram consultados cerca de 5 mil profissionais, em nove países (Inglaterra, Bélgica, Brasil, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Holanda e Estados Unidos). O estudo considerou conflito qualquer desacordo no ambiente profissional com efeitos perturbadores no fluxo de trabalho. O tempo que as empresas nacionais gastam na resolução de atritos entre seus empregados é inferior apenas ao das companhias alemãs e irlandesas, ambas com perdas de 158,4 horas anuais, e das companhias norte-americanas, com 134,4 horas perdidas por ano. Conforme o estudo, 85% dos funcionários precisam lidar com conflitos em algum grau, sendo que 29% o fazem com freqüência. No Brasil, que contribuiu com cerca de 500 entrevistas para a pesquisa, a principal causa de desentendimentos é o estresse, aponta

Instituto Alana denuncia Dr. Oetker ao Procon

O Instituto Alana, pelo seu Projeto Criança e Consumo, denuncia mais uma campanha às autoridades. Dessa vez o réu é a Dr. Oetker, que lançou, em setembro, a campanha "Zoobremesas" - clique aqui para ler sobre a ação. Segundo o Instituto, que denunciou a empresa ao Procon de São Paulo por "adotar estratégia de comunicação mercadológica dirigida a crianças", a campanha "estimula o consumo excessivo de alimentos pouco nutritivos e fazer publicidade clandestina em sites de relacionamento, como o Orkut". Na promoção, com a compra de cinco produtos da empresa mais uma quantia de R$ 7,99, o consumidor ganha uma mochila animal. Isabella Henriques, coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo e responsável pela denúncia, alega que "as crianças passam a consumir os produtos da Dr. Oetker não por necessidade ou qualidade dos alimentos, mas porque querem os objetos ofertados pela promoção. Isso tem sido recorrente nas estratégias de marketing das indústrias qu

O melhor serviço é serviço nenhum

A provocação é justificada. Após atuar anos em Call Center, Bill Price foi muito seguro à sua entrevista na Amazon com o presidente Jeff Bezos, para o cargo de vice-presidente global de serviços ao cliente. “Disse a ele que o melhor serviço é serviço nenhum. Se me contratasse, tentaria reduzir a necessidade das pessoas de entrar em contato com a Amazon. Por que eles ligam? Seus pedidos são feitos online. Tudo deveria funcionar, correto?”. E foi o que fez, concentrando-se em consertar todos os processos que não funcionavam e que acabavam culminando em contatos que o Contact Center “não deveria, originalmente, receber”. Hoje, Bill, que é consultor de CRM, preside a Driva Solutions, é co-autor de “The Best Service Is No Service - How to Liberate Your Customers From Customer Service, Keep Them Happy and Control Costs” (O melhor serviço é serviço nenhum – Como libertar seus consumidores da central de atendimento, mantê-los felizes e controlar os custos”). Nele, Price enumera os sete princíp