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Mostrando postagens de maio, 2008

E esta embalagem em suas mãos?

Uma das maiores cadeias de supermercados do país, recentemente, colocou à disposição dos consumidores um serviço inovador: o recolhimento de embalagens, na saída do caixa. De agora em diante, quem quiser leva para casa somente o produto, já despido. Na Europa, a prática existe faz algum tempo e evita acumular, transportar e a perda de toneladas de lixo "bom", que pode e deve ser reciclado. A embalagem, além de suas funções operacionais, dentre elas a de segurança de produto no seu manuseio, expressa também atributos e promessas de marca. Na missão de encantar o consumidor no ponto de venda, algumas embalagens se transformaram em ícones do que carregam. A lembrança das embalagens de perfumes mostra que muitas delas são verdadeiras jóias. Em uma sociedade que valoriza, cada vez mais, o abstrato, as pessoas compram também os invólucros. Não é um devaneio perguntar se a Coca-Cola clássica tem o mesmo sabor fora de sua tradicional embalagem; se a água Perrier perde alguma propried

Jornalismo, loteamento da Amazônia e monoculturas da mente

Notícia ruim corre depressa e literalmente voa à velocidade da luz no jornalismo on line. Essa é, certamente, uma das constatações mais óbvias da incipiente "teoria do Jornalismo". Empresas e governos, incompetentes ou corruptos, já aprenderam essa lição e se empenham ao máximo para evitar que suas caras apareçam sujas na foto porque sabem que elas estarão estampadas em todo lugar (no You Tube não, bradam eles, cobrindo as algemas com a camisa!) A notícia ruim da semana passada e que repercutirá bastante nessa que vivemos agora refere-se a inúmeras matérias e opiniões publicadas em veículos "gringueiros" (tradução: dos gringos, especialmente os da terra de Tio Sam) sobre a transnacionalização da Amazônia, um tema ao mesmo tempo repetitivo (você se lembra daquela resposta emblemática do Cristovam Buarque?) e que merece nossa atenção. Já não é de hoje que autoridades do FMI, do Banco Mundial, de governos estrangeiros (até o Prêmio Nobel Al Gore andou nessa, não é verd

Liderança, um dom que pode ser desenvolvido

Falamos, em nosso último artigo, sobre a discordância, tanto do público em geral quanto de diferentes autores, sobre liderança e gerenciamento. Firmamos nossa posição de que gerenciar é uma das funções do verdadeiro líder. Uma segunda diferença de conceituação, também entre leigos e diferentes autores, é acerca da etiologia da liderança. É uma característica inata, geneticamente adquirida, ou pode ser desenvolvida? Acreditamos na segunda hipótese. Qualquer pessoa tem capacidade de desenvolver as características emocionais que lhe permitirão liderar pessoas em situações específicas. A observação, no entanto, mostra que algumas pessoas têm, desde muito cedo e naturalmente, características pessoais que facilitam o exercício precoce da liderança. São os ditos "líderes naturais". Porém, acreditamos que mesmo tais pessoas precisarão desenvolver algumas habilidades, entre elas, formas maduras de lidar com suas próprias emoções, para poderem lidar adequadamente com as emoções dos out

A prima pobre da comunicação

We Are Smarter Than Me é o primeiro “livro wiki” de que se tem notícia. Publicado no final do ano passado, nos Estados Unidos, envolveu mais de 4 mil profissionais de vários países, que trabalharam de forma colaborativa na internet. Inspirada na Wikipedia, a idéia surgiu em função do tema: como tirar partido das redes sociais para desenvolver produtos e expandir negócios. Se o desafio era entender as comunidades online, nada mais apropriado, afinal, do que criar uma. Também se partiu da premissa de que, diante de algo tão radicalmente novo, ninguém teria condições de dar conta sozinho do recado — nem mesmo especialistas como os principais autores, Barry Libert e John Spector, que atraíram o apoio de duas das mais prestigiadas escolas de negócios do mundo, a Wharton, da Universidade da Pensilvânia, e a Sloan, do MIT (para saber mais, ou participar do segundo volume, o endereço é www.wearesmarter.org). Mas We Are Smarter Than Me é também uma boa metáfora do novo paradigma da colaboração,

Fazendo Marketing e Comunicação para o CEO

Desde que viramos o milênio tenho convivido com um cenário atípico e doloroso para os profissionais de comunicação e Marketing: o medo sobrepujando a competência. Tanto profissionais de criação, como de produção e marketeiros, estão submetidos cada vez mais à preocupação com a perda do emprego, porque o mercado está justo, apertado, competitivo demais. Todos os semestres as faculdades colocam mais gente num mercado que não cresce, que se modifica velozmente e que valoriza o volume de horas dentro do escritório ao invés da qualidade do serviço prestado. Mesmo profissionais com larga experiência têm que argumentar por horas em reuniões cheias de pessoas de outras áreas, todas super-interessadas neste setor (porque é sedutor mesmo), agüentando o achismo de quem não faz a mínima idéia do que é ou de quem é o público-alvo. Na dúvida, o público-alvo acaba sendo o manda-chuva, normalmente o CEO, presidente, diretor-geral, algo assim. Acontece que estes adoráveis patrões normalmente estão fora

Nova lei de imprensa: um bem ou um mal?

A Lei de Imprensa em vigor nasceu em 1967. Antiga e desatualizada, ela sofreu alterações e perdeu força desde a decisão do STF, no inicio deste ano, que tornou 22 dos seus artigos inconstitucionais. O debate, que foi organizado por entidades que representam o setor no Brasil – ABI, ANJ, SIP E ANER – ficou entre alguns deputados e os donos dos meios de comunicação. Os primeiros dizem que o país precisa de uma nova Lei de Imprensa; os representantes dos principais meios de comunicação do Brasil dizem que a Constituição de 1988, vigente no país “institui claramente a liberdade de imprensa e que, por isso, não seria necessária nenhuma legislação”, como cita matéria da Meio&Mensagem. O receio dos empresários da comunicação é que a regulamentação acabe afetando também a publicidade, o que prejudicaria de forma direta a circulação dos jornais. Esse receio tem origem na chamada “cruzada” contra a publicidade “políticamente incorreta” como a propaganda de bebidas alcoólicas e de cigarro. E

Comportamento do consumidor dita mudanças no varejo

O comportamento do consumidor é motivo de inúmeras pesquisas, palestras e seminários hoje em dia. O resultado destes estudos mostra a dificuldade que as empresas têm em entender o consumidor quando ele está diante de uma gôndola. Além da mídia tradicional, a moda e a tecnologia são consideradas as novas influências de compra, mas nem sempre serão decisivas para o consumidor. No mercado varejista os produtos são oferecidos de forma cada vez mais direcionada e eficaz no ponto-de-venda. Neste cenário, é importante que a empresa deste setor ofereça experiência de compra através da interatividade com comprometimento nos serviços e ter no conceito de marca a identidade da empresa. Muitas vezes, o consumidor que entra na loja já estabeleceu o que ele quer comprar, as marcas que mais gosta e os produtos que cabe ou não em seu bolso. Em palestra sobre a Antropologia do Consumo e o Comportamento do Consumidor, realizada pelo Centro de Desenvolvimento Empresarial do Senac Rio, Simone Terra, consu

Publicidade da Dior com Sharon Stone é suspensa

A Christian Dior cancelou a veiculação de filmes com a estrela Sharon Stone na China após ela ter sugerido em entrevista na semana passada, no tapete vermelho do Festival de Cinema de Cannes, que o terremoto de Sichuan seria um "carma" pelo tratamento dado ao Tibet. Além disso, a marca soltou um comunicado da atriz pedindo desculpas pelas declarações. "Diante das minhas palavras e atos impróprios durante a entrevista, eu estou me sentindo profundamente arrependida e triste por ter machucado o povo chinês. Eu pretendo agora fazer parte dos trabalhos de resgate do terremento e darei o máximo de mim para auxiliar a população da China que foi afetada", afirmou. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que recebeu as desculpas de Sharon Stone. "Espero que como uma atriz, ela possa contribuir para que haja confiança mútua, entendimento e amizade entre os dois povos", falou. A mídia chinesa ficou furiosa. O veículo oficial Xinhua News Age

‘Chicote nas mãos’ ainda é regra em empresas brasileiras

Gestores ditadores ainda estão em alta no Pais. Um levantamento da Outstretch Empreendimentos e Negócios entre dez das maiores companhias nacionais mostrou que 70% dos diretores ainda trabalham com o "chicote na mãos", conforme diz Paulo Chebel, especialista em direção empresarial e diretor da consultoria Outstretch. A pesquisa ouviu 600 pessoas. "Nossos executivos são técnicos demais, sabem executar seus ofícios, mas não sabem lidar com o humano", diz Chebel. Ele começou a observar este dado após ser contratado por companhias importantes para fomentar, organizar e incubar novos negócios. "Minha consultoria orienta organizações a planejar e organizar projetos com qualidade e arrojo. Em cada uma que chegava, porém, via que a comunicação entre a cúpula e a base é sempre problemática. Isso atrapalha a viabilidade de bons negócios a longo prazo". A partir deste fato, passou a fazer enquetes com os trabalhadores de cada empresa na qual chegava. "Entrevista

Cachecol árabe faz comercial sair do ar

A Dunkin' Donuts tirou do ar um filme para web protagonizado pela estrela da TV americana Rachel Ray depois que blogueiros sugeriram que o cachecol que ela utilizava é parecido com um keffiyeh, uma tradicional vestimenta árabe que pode ser associada à jihad islâmica. Dentre os blogs que levantaram a polêmica está o da comentarista da Fox News Michelle Malkin, que foi decisiva para a Dunkin retirar de circulação a peça criada pela agência Studiocom. Ela escreveu: "Foi com algum espanto que vi a onipresente Rachel Ray posando para uma peça publicitária aparecendo com uma keffiyeh preta e branca". Ela aponta a peça como uma tradicional vestimenta árabe para homens, que representaria a figura de palestinos assassinos da jihad e que se tornou um símbolo para "designers de moda ignorantes", celebridades e ícones da esquerda. A vice-presidente de comunicação da Dunkin Margie Myers diz que não houve qualquer simbolismo na peça, que foi escolhida por acaso. "De qua

Pouca atenção com o cliente: mal generalizado nas empresas

Para contratar um novo serviço, tecle um. Para reclamações, tecle dois. Para falar com uma de nossas operadoras, aguarde na linha pelo atendimento... Esperar, essa é a sina sua, minha e de todo o universo de clientes ao qual pertencemos. Esperar para que, depois de intermináveis minutos de conversação com vozes gravadas e frias, nos atenda uma voz humana, a quem endereçamos nossa fúria. Essa é uma das desesperadoras situações vividas todos os dias por milhões de pessoas, que procuram as centrais de atendimento de operadoras de telefonia, energia e TV a cabo, entre vários outros setores. Este mesmo quadro é enfrentado por Custodio Mercader, principal personagem criado por Juan José Peso-Viñals, no livro "O Cliente Maltratado". O protagonista é um jovem comerciante, casado, pai de um menino de quatro meses e que acaba de mudar de casa, Mercader representa milhões de clientes anônimos que , longe de receberem uma atenção direta e eficiente por parte das empresas, só obtêm ladain

Parlamentares discutem lei contra crimes na web

Com a internet em crescente expansão e cada vez mais presente na vida dos brasileiros aumentam também os chamados crimes cibernéticos. Diante disso, o Brasil vem discutindo a criação de leis para combater essas ações. No Senado tramita o projeto de lei (PL) 76/00 que define os tipos de ações consideradas criminosas no ambiente da web. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) apresentou um substitutivo ao texto e quer que a propagação de vírus seja incorporada à legislação debatida no Congresso. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que as leis brasileiras precisam ser aperfeiçoadas e atualizadas para acompanhar a evolução tecnológica. Chinaglia destacou que a legislação que os deputados irão construir deverá levar em conta que os crimes na internet vão além do território brasileiro. O tema foi discutido nesta quarta-feira, 28, na Câmara dos Deputados durante o Seminário Internacional "Crimes Cibernéticos e Investigações Digitais", em Brasília. Os participantes d

Clientes desconhecem novas regras para celular

Seis de cada dez consumidores ainda não conhecem as novas regras da telefonia celular, em vigor desde fevereiro deste ano. A conclusão é de um levantamento feito pela Fundação Procon-SP com 758 cidadãos. Segundo a entidade, entre os informados, sete de cada dez tomaram conhecimento das mudanças pela imprensa e só três por sua operadora - o que seria o correto, de acordo com o assistente de direção do Procon-SP, Diógenes Donizete. “Deveria ser dada maior publicidade às regras”, disse ele. “Entendemos que essa é uma responsabilidade do fornecedor, no caso, as operadoras”. O estudo mostra também que mais da metade desses consumidores já teve problemas com a operadora depois que as regras entraram em vigor - a maioria deles ligados à cobrança para o desbloqueio de aparelhos. Donizete afirmou que as novas regras da telefonia celular ampliam os direitos do consumidor. Elas estabelecem a prorrogação da validade de créditos para telefones pré-pagos e acabam com a carência dos contratos, entre

Entretenimento é ponto forte dos celulares que são "quase smartphones"

A facilidade de sincronizar os dados dos celulares testados pelo UOL Tecnologia — LG KF600, Nokia 5200, Samsung SGH-G600 e Sony Ericsson W910i — não é o seu único ponto forte. O entretenimento marca presença, com recursos interessantes para música, foto e vídeo. Quer um exemplo? Todos os aparelhos vêm com câmeras digitais para fazer fotos e vídeos. Nos celulares avaliados, contudo, as lentes são mais simples e não são de nenhum fabricante de renome como é possível encontrar em aparelhos de uso mais destinado à fotografia. Foto e vídeo nos "quase" smartphones O Samsung G600 tem a maior resolução de captura fotográfica dentre os quatro avaliados, com 5 megapixels. Logo atrás vêm o LG KF600, que oferece 3 megapixels, e o Sony Ericsson W910i, com 2 megapixels. O Nokia 5200 tem menos de 1 megapixel de resolução de captura e traz a pior capacidade fotográfica. No geral, mesmo nos aparelhos que possuem sensores com mais megapixels, as fotos são indicadas para uso digital — ou seja,

Verdade, marketing e propaganda

Ao ser questionado sobre o exato significado de uma afirmação a ser veiculada em comercial, um diretor de marketing respondeu singelamente: “Ah, mas isso é só marketing”. À alarmante naturalidade com que a frase foi pronunciada somou-se à assustadora aquiescência dos presentes à reunião. Quando contei essa historia para o meu sócio Gustavo Pinto, nasceu uma interessante conversa. Decidimos escrever juntos sobre o assunto no artigo dessa semana. Faz tempo que se associa marketing e propaganda a “conversa fiada”, ou enganação para empurrar vendas. Todos já ouvimos alguma vez um cliente dizer “Ah, mas isso é só marketing,” ou um publicitário falando “Isso é só propaganda”. O que estarrece é que nenhum pejo ensombre os profissionais de marketing ou propaganda que assim se referem ao labor a que dedicam suas vidas. Quem fizer um exercício de associação livre com as palavras marketing e propaganda constatará uma séria crise de credibilidade. O marketing e a propaganda vendem a alma ao diabo

A competência comportamental como requisito das empresas

A gestão das competências, via de regra, enfatiza quais requisitos mínimos o indivíduo deve ter para ocupar um cargo. O ato de mensurar a eficiência e eficácia dos profissionais é baseado em indicadores, como por exemplo, sua performance em relação a metas e resultados relacionados ao QI (Quociente de Inteligência). Práticas inovadoras e refinadas na gestão de pessoas são atualmente discutidas, como é o caso da competência comportamental. Trata-se de outro tipo de inteligência responsável pelo sucesso dos profissionais, que não é tão simples de mensurar, devido à subjetividade ainda constante nas avaliações tradicionais. Diversas ferramentas são incorporadas para medir e, posteriormente, relatar ao profissional os pontos de melhoria em seu comportamento, para que ele não influencie negativamente seu ambiente de trabalho. Os gestores, no entanto, não se preocupam com a relação entre tais medições e as estratégias das organizações. Decisões alinhadas com os principais valores da empresa

A ameaça do esverdeamento radical

Radical greeening. Este é o nome dado por recente estudo da consultoria Ernst & Young a uma tendência observada em todo o mundo de aumento das preocupações ambientais entre os consumidores e os governos. Segundo a pesquisa, denominada Riscos Estratégicos Empresariais, o "esverdeamento radical" constitui hoje, segundo os 70 analistas entrevistados, uma das dez maiores próximas ameaças aos negócios. Junto com outras tendências, integra um conjunto de riscos setoriais, tirando o sono especialmente dos segmentos de petróleo e gás, seguros, energia e saneamento e a indústria automobilística, que já começam a trabalhar com a perspectiva de que consumidores ambientalmente engajados e regulamentações mais severas venham a exercer pressão cada vez maior sobre as suas atividades. De acordo com o estudo, a tendência transformou-se em risco estratégico por força do aquecimento global. O receio de que a humanidade venha a sofrer na pele os impactos das mudanças climáticas - ressaltado

A terceirização da culpa

O fenômeno não é novo; é um clássico da natureza humana e tem feito parte oficial da história do País desde que o Jânio estabeleceu como motivo de sua renúncia a influência de “forças ocultas” sobre o Palácio do Planalto. O fenômeno tem vários nomes, e decidi batizá-lo aqui de “terceirização da culpa”. Já ouvi melhores, como Lei de Neco (fragmento de “Necomigo”). Independentemente do nome, trato aqui do expediente sistemático de culpar os outros por nossos fracassos. É conveniente, confortável e, para dormir de noite, funciona melhor do que chá de camomila com Dormonid. Vamos focar aqui na nossa querida atividade publicitária. A criatividade está em baixa? A culpa é do cliente. Nossa produção eletrônica já foi melhor? A culpa é do cliente. Só ganhamos prêmios com fantasmas? A culpa é do cliente. O cliente não aprova, o cliente é cagão, o cliente é pão-duro — o cliente, o cliente, o cliente. Um marciano que pousasse aqui, digamos, no meio de um almoço de sexta-feira no Astor, descreveri

Endomarketing: do local ao global

Tenho sido questionada sobre os motivos pelos quais a HappyHouse Brasil, agência que dirijo, atende apenas a clientes de grande porte. Sempre respondo que essa não é uma decisão nossa e, sim, do mercado. Uma empresa que possui poucos funcionários não precisa de uma agência de endomarketing, pois nela a comunicação empresa/empregado acontece de forma intuitiva, muitas vezes através do olho-no-olho e da mão-na-mão. Uma grande empresa, no entanto, necessita de um processo estruturado de canais, instrumentos e ações para fazer com que a sua cultura, seus projetos e desafios sejam disseminados entre os milhares de empregados que possui. Uma empresa de varejo que possui mais de cem lojas não tem como fazer com que o seu Presidente esteja em todas as unidades num único mês. Isso determina a necessidade de um canal específico como, por exemplo, um programa de televisão para que todos possam ter acesso ao que o Presidente pensa. É dentro desse contexto que se estabelece a necessidade ou não d

Gisele Bündchen lança blog sobre meio ambiente

Em seu site oficial , Gisele Bündchen inaugurou um blog socioambiental . Há tempos a modelo almejava um lugar para falar e permitir que outras pessoas contribuíssem com temas ligados ao assunto. Com o blog, ela pretende disseminar informações e trocar idéias com quem acessar o site. A primeira postagem, de abril, é da própria modelo, falando sobre os objetivos do novo ambiente virtual em um vídeo e convidando todos a participarem da iniciativa. Em 2006, através do programa "Y Ikatu Xingu" (do Instituto SocioAmbiental ISA) - que defende a preservação da bacia hidrográfica do Rio Xingu - Gisele passou a defender as águas. Desde então, ela apoia organizações como a "Nascentes do Brasil", da WWF - que incentiva a adoção de medidas de proteção às nascentes e o uso da água com responsabilidade - e a "De Olho nos Mananciais", campanha para preservação das bacias de Guarapiranga, Cantareira, Bilings, entre outras. Fonte: Redação Portal IMPRENSA

Os verdadeiros valores de uma marca

O executivo carioca Carlos Ricardo, vice-presidente de alimentos e snacks da operação brasileira da Pepsico, é um apaixonado por inovação e consumo -- ele foi o principal responsável pela criação e pelo lançamento da H2OH!, lançada no Brasil por meio de uma parceria entre a Pepsi e a AmBev e uma das bebidas de maior sucesso nos últimos tempos. Carlos tem um blog muito legal sobre inovação e marketing ( confira aqui ) -- e foi lá que fiquei conhecendo um site americano chamado Brand Tags. O que ele faz? Mostra, randomicamente, logotipos de empresas conhecidas e convida o internauta e escrever a primeira palavra ou frase que lhe vem à mente quando vê o tal símbolo. Além disso, permite que o internauta veja os votos de outros usuários -- e, com isso torna-se uma incrível ferramenta para os marqueteiros de plantão "mediram" a imagem de suas marcas. Sabe a que palavras os internautas associam a marca Volkswagen, por exemplo? A adjetivos positivos como "cool" ou "fun

Sustentabilidade: Menos publicidade e mais informação

Nove em cada dez entrevistados pela Global Reporting Initiative (GRI), e as consultorias KPMG e SustainAbility, durante a pesquisa “Count me in: The readers’ take on sustainability reporting”, acham que os relatórios de sustentabilidade impactam positivamente a percepção dos leitores em relação à companhia e adicionam valor à marca. No entanto, esses documentos devem servir menos como uma ferramenta de marketing e mais como fonte de informação, segundo os leitores ouvidos para o estudo, divulgado há duas semanas, na última Conferência Global da GRI, em Amsterdã. “Cada vez mais as empresas vão reportar não só aquilo que fazem de positivo, mas também os seus desafios. Do contrário, a impressão que se tem é que a companhia está tentando passar uma imagem de que é perfeita, o que gera desconfiança nos leitores de que ela não está informando tudo o que deveria”, afirma Glaucia Terreo, representante da GRI no Brasil. Segundo ela, durante o evento realizado na Holanda, houve quem propusesse,

Eventos como Experiência de Marca

Na busca por se diferenciar e promover experiência aos seus consumidores, as empresas estão investindo cada vez mais nos eventos proprietários. A lista é extensa: Skol Beats, Tim Festival, Coca-Cola Vibezone, Planeta Terra, Quatro Rodas Experience, Nokia Trends, V.I.A. Gol, Gas Festival, Land Rover Experience, Motomix, Häagen-Dazs Mix Music, Roda Skol e Red Bull Air Race são apenas alguns. Os nomes, a proposta e o conteúdo são diferentes. Em comum, a meta é criar laços mais íntimos, aumentar as vendas e, claro, fidelizar os clientes. “O objetivo é fazer uma ação que diferencie e gere uma experiência diferenciada”, conta Marcos Scaldelai, Gerente de Marketing da Häagen-Dazs. “É difícil encontrar uma idéia que tenha diversas ferramentas como um evento”, explica Paulo Octavio, Sócio-Diretor da Dream Factory. “Cada vez mais as marcas estão vendo que quando se cria um conteúdo próprio e oferece isso para poder reforçar o produto que pode ser vendido, ganha-se muito mais força”, ressalta Gae

Empresas testam detector de mentiras para funcionários

Empresas inglesas começaram a testar um software de análise de voz para detectar mentiras de seus funcionários, segundo informações do site ITPro. O Voice Risk Analysis funciona como um polígrafo que avalia a tensão na voz do empregado. Tensão que poderia passar despercebida pelos ouvidos humanos. Na Inglaterra, o programa já foi testado pelo Departamento de Trabalho e Aposentadoria de Harrow para combater a fraude de benefícios. E o resultado foi positivo. Tanto que o programa deverá ser usado para agilizar a revisão dos pedidos de quem realmente merece os benefícios. No Brasil, o assunto virou caso de justiça. Mas o tema ainda é novo nos tribunais. Há poucas decisões judiciais sobre o polêmico polígrafo, conhecido como detector de mentiras. A justiça trabalhista de, pelo menos, três estados tem decisões que autorizam o uso do mecanismo e outras que proíbem. O uso do detector de mentiras já foi tratado na justiça trabalhista de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. E ainda: no

A geração pós-bolha

O carioca Rodrigo Mol, de 28 anos, ainda se lembra em detalhes do primeiro negócio que fechou na vida, quando tinha 8 anos de idade, em 1988. Ele trocou uma bicicleta BMX Monark amarela por um computador MX 1600, um tipo rudimentar de CPU com teclado para ser acoplado a um televisor. Desde então, Mol tornou-se um aficionado de videogames, programas de cálculos e computação gráfica. Há três meses, ele lançou junto com o sócio Bernardo Leitão o site Sedeubem.com, primeiro portal de internet brasileiro dedicado a realizar leilões reversos -- modalidade de venda online em que o comprador insere no site as especificações, o preço e a forma de pagamento do produto que deseja e os fornecedores apresentam suas propostas. Em sua curtíssima trajetória, o Sedeubem.com já atraiu 45 000 visitantes e fechou parcerias com 200 grandes representantes de marcas como Samsung, HP, Sony e Intel. Rodrigo Mol e Bernardo Leitão são exemplos de uma nova geração de empreendedores ligados à área de tecnologia qu

Medir a performance dos funcionários ajuda a corrigir falhas, treinar melhor a equipe e motivar os empregados

São raros os pequenos negócios que promovem avaliações de desempenho. Afinal, se quase não há tempo para dar conta das tarefas do dia-a-dia, como arrumar lugar na agenda para acompanhar e discutir, com formulários e reuniões, o trabalho de cada um da equipe? A tarefa é difícil, é verdade. Mas nem por isso dispensável. O procedimento é fundamental para acertar os ponteiros do time. "Aquilo que não se mede não se gerencia e o que não se gerencia não dá para melhorar", afirma o consultor Rogério Leme, da Leme Consultoria, especializada em técnicas de avaliação de desempenho. Então, como implementar o processo? >>>O que avaliar? Os quesitos para avaliação, é claro, vão depender da atividade de cada funcionário. Mas, sejam quais forem, Leme recomenda a inclusão de pelo menos quatro aspectos: 1) competências técnicas para o bom desempenho no cargo, como, por exemplo, conhecimento de idiomas ou do mercado; 2) resultados práticos apurados com base em metas quantitativas, com