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Mostrando postagens de setembro, 2007

Precisa-se de um executivo com habilidade para orquestrar a Comunicação Corporativa

Transcrevo aqui a íntegra do artigo "Precisa-se de um executivo com habilidade para orquestrar a Comunicação Corporativa" de autoria de Valter Faria, diretor consultivo da Total RI - Serviços e Soluções Integradas, fundador e conselheiro do IBRI e membro do Comitê de Mercado de Capitais da Abrasca, além de consultor sênior em estratégia de Relações com Investidores de empresas como CVRD, Petrobras, Braskem, Telebrás, Telefônica, Telemar, TIM, Usiminas, CST, CSN, VCP e Klabin, entre outras. O texto, publicado na Revista do Investidor, em junho deste ano, destaca a necessidade das empresas contarem com um profissional que tenha se qualificado para alinhar a comunicação corporativa e garantir que as mensagens produzidas pelos diversos departamentos sejam harmônicas entre si e atendam aos objetivos do planejamento estratégico. No nosso entendimento, falta também aos profissionais de Relações Públicas e Comunicação Corporativa uma visão de negócios, principalmente de questões rela

Profissional que se desenvolve, enxerga

Um profissional está avançando e progredindo em sua carreira quando vê detalhes que normalmente não são vistos. Outro sinal importante é quando ele pára de achar que isso ou aquilo não são suas obrigações. Por exemplo: uma secretária que se preocupa com o estado de limpeza do banheiro da empresa por causa dos clientes que irão usá-lo; um recepcionista que, sem ninguém mandar, tem um guarda-chuva à mão para ajudar as pessoas que chegam em dias de chuva. Quem faz coisas assim está indo para frente e se desenvolvendo como ser humano, também. A Vanessa é gerente de um mercado que também é choperia. Ela começou como telefonista e foi aprendendo as habilidades necessárias até se tornar a segunda pessoa nas decisões dessa empresa. Quando tirou férias, sabe o que ela fez? Juntou o desenvolvimento de sua carreira ao descanso que tinha direito. Foi a S. Paulo e visitou o Mercadão Municipal, bares e restaurantes interessantes onde, além de se divertir e conhecer boa comida, imergiu num mundo de ó

Contar com bons profissionais é o bastante?

Nada mais óbvio no mundo dos negócios que a busca por gente talentosa. Empresas do mundo inteiro pagam verdadeiras fortunas para que headhunters possam encontrar os iluminados. Aliás, muitas empresas criaram um departamento chamado gestão de pessoas só para cuidar do seu maior patrimônio: os seus talentos. Tudo por uma razão muito simples: no mundo do conhecimento, os bem preparados podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. Mas será mesmo que contar com os melhores profissionais é sinônimo de sucesso garantido? Responder a esta questão pode não ser tão simples quanto pode parecer a um descuidado leitor. Precisamos refletir sobre o assunto, pois muitos exemplos nos mostram claramente que, nem sempre, ter os melhores colaboradores é o bastante para vencer. Você, por exemplo, conhece alguma empresa que, apesar de contar com grandes talentos, acabaram desaparecendo do mapa ou quase? Será que todas as organizações que foram nocauteadas não contavam com profissionais brilhantes e

Marketing na era dos internautas

Thiago, 17 anos, pré-vestibulando, classe média, vive em uma grande metrópole. Chega em casa, liga o computador, verifica e-mails, abre o MSN e acessa o Orkut. Coloca a TV na MTV, mas nem assiste, apenas ouve. Continua teclando e falando com pelo menos cinco pessoas ao mesmo tempo. Entra em seu blog e começa a descrever o que lhe vem à cabeça e que poderá ser lido apenas pelo “mundo”. Em seu e-mail, recebe uma indicação de um amigo para baixar algumas músicas no iTunes e, com apenas alguns cliques, baixa, paga e sai ouvindo em seu MP3. Ufa! Tudo isso em, no máximo, 20 minutos. Bom, caro empresário, esse talvez não seja o seu consumidor de hoje, mas será o de amanhã ou daqui alguns anos, Thiago estará no mercado de trabalho e pode se tornar o seu novo cliente, consumidor ou até o seu principal concorrente. E o que você e sua empresa estão fazendo neste momento para atender, ou melhor, superar as expectativas desse futuro consumidor? A resposta não é tão simples. Por isso, algumas dicas

Mais por menos

Hoje em dia a frase que mais se ouve nas empresas é “mais por menos”. O uso desta frase está tão exagerado que já virou dito popular. As pessoas estão sendo impactadas pelo “mais por menos” em todos momentos e ocasiões. Quando chegam no estacionamento do trabalho e logo se vê um adesivo “ Quem tiver MAIS pessoas no carro, paga MENOS”. Quando vão ao banheiro tem um outro adesivo “Use MENOS toalhas e enxugue muito MAIS”. Ecologicamente está muito certo o uso do “mais por menos”, para a preservação do meio ambiente. Sou muito favorável e faço campanha para isso. Mas o que não podemos é deixar que o “mais por menos” seja regra básica de acordos comerciais entre cliente e fornecedor. Hoje as grandes empresas estão exigindo que as agências façam “mais por menos”. Como se as agências fossem as responsáveis pelo controle da inflação, dos preços de matéria-prima, pela fixação do valor do salário mínimo e ajustes fiscais e tributários. Mas o mais engraçado de tudo isso é que as mesmas pessoas

Entrevista com Max Gehringer

Transcrevo aqui a íntegra da entrevista realizada pelo Blog Ética nos Negócios com Max Gehringer. Administrador de empresas, com pós graduação pela FGV e ocupante de cargos executivos em grandes empresas, dentre eles: presidente da Pepsi-Cola e da Pullman, diretor industrial e de vendas da Elma Chips, diretor de sistemas da PepsiCo Foods nos Estados Unidos, Max Gehringer é atualmente comentarista de empregos e carreiras na revista ÉPOCA, cronista da Rádio CBN no programa Mundo Corporativo e, mais recentemente, começou a apresentar o quadro Emprego de A a Z no programa Fantástico, da TV Globo. Como se não bastasse, é autor de sete livros que descrevem o lado irônico da vida corporativa, como: Relações Desumanas no Trabalho, Comédia Corporativa, Não Aborde Seu Chefe No Banheiro e O Melhor de Max Gehringer na CBN. Confira os principais trechos da entrevista: Blog: Sua trajetória profissional comprova, apesar de toda competitividade que existe no mundo corporativo, que é possível subir os

Pesquisa etnográfica: pesquisadores se inserem no ambiente do consumidor

A pesquisa etnográfica nunca esteve tão em alta. Nela, o pesquisador se insere no ambiente do consumidor, buscando por meio da observação próxima e precisa, informações sobre seu comportamento de uso. O pesquisador, com o consentimento do consumidor, vai até sua casa, o acompanha durante uma manhã ou tarde enquanto consome o produto – os mais comuns são alimentos e artigos de higiene pessoal e limpeza da casa, participando do processo sem interferir. Sua origem remonta das experiências de antropólogos que conviviam com tribos indígenas para observar o comportamento daquela comunidade e interpretar seus medos, rituais e hábitos. Ao ultrapassar a porta da casa de um consumidor, o pesquisador passa a ter acesso a um mundo totalmente real, aquele que ele não consegue enxergar detrás de uma montanha de formulários de papel. É hora de comprovar se ele faz realmente o que diz fazer. É hora, também, de captar tudo aquilo que nem sempre é verbalizado. Ele entra num campo altamente rico, o tácit

Companhias já vinculam a bonificação salarial de seus diretores às práticas de Responsabilidade Social

Aumentar as vendas da empresa, ampliar a participação de mercado em cada país, ou melhorar a produtividade da empresa. Essas não são as únicas maneiras para um diretor obter uma bonificação salarial no fim do ano. Os especialistas ressaltam que as empresas começam a dedicar uma parte da retribuição variável de seus altos executivos aos objetivos de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) conquistada no término do ano fiscal. Essa bonificação pode chegar a 25% do salário variável total, o que segundo os especialistas corresponde a 15% do salário fixo do profissional. Os assessores asseguram que já há exemplos de multinacionais inglesas que dedicam cerca de 30% à bonificação de oito de seus diretores internacionais, em função de terem aderido à estratégia de RSC da empresa. Até agora, são as empresas anglo-saxãs as que mais recorrem a essa retribuição, mas segundo José Luis Blasco, diretor de serviços de responsabilidade social corporativa da KPMG, "existem empresas espanholas do

Gol é condenada por atraso em vôo

A Gol foi condenada a indenizar um passageiro por causa do atraso de três horas em um vôo de Brasília para Recife. Os pontos interessantes no caso foram os argumentos usados pela empresa aérea para tentar se livrar do dever de indenizar. A Gol alegou, basicamente, que o atraso ocorreu por causa da reestruturação da malha aérea e imprevistos com a aeronave. E mais ainda: o atraso não ultrapassou a tolerância de quatro horas que é permitida pelas regras do Departamento de Aviação Civil. Não adiantou. A justiça tem sido implacável com empresas aéreas quando o assunto é atraso em vôos ou extravio de bagagens. A 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal foi clara na decisão: o atraso de três horas, sem qualquer satisfação por parte da empresa, representou um verdadeiro descaso com o consumidor. Além disso, a Turma entendeu que o artigo 230 do Código Brasileiro de Aeronáutica não impede a concessão da indenização por dano moral quando o atraso no vôo é inferior a quatro ho

Estratégias vencedoras de relacionamento

A Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec) e a ESPM acabam de divulgar a lista do “Prêmio Abrarec Estratégias Vencedoras de Relacionamento 2007”. A iniciativa, identifica e valoriza as estratégias bem-sucedidas de relacionamento com os clientes. As empresas participantes inscreveram seus cases de relacionamento e apresentaram resultados mensuráveis, baseados em Retorno sobre Investimentos (ROI), taxa de churn (abandono do serviço por clientes) e de recompra, entre outros. Os cases foram avaliados por um júri composto por profissionais especializados da ESPM, das agências especializadas e dos fornecedores que selecionaram as melhores estratégias de relacionamento segundo critérios de eficácia, direcionamentos mercadológicos e tecnologias empregadas, de acordo com os seguintes itens: estratégia, mecânica, comunicação, informação, além dos resultados quantitativos e qualitativos. Vários tipos de ações puderam participar do prêmio, como, por exemplo, Programas de Relaci

Eventos ganham força dentro do marketing

O mercado de eventos proprietários ganha a cada ano mais relevância dentro do orçamento de marketing das empresas, que usam essa ferramenta para se aproximar do público-alvo, levando uma experiência da marca ao consumidor. O investimento em publicidade atingiu R$ 27,5 bilhões em 2006, dos quais R$ 2,06 bilhões (7,5%) foram gastos em eventos promocionais segundo o Meio & Mensagem e a Associação de Marketing Promocional (Ampro). Geralmente marcado pelo patrocínio de marcas de bebidas e celulares, o circuito de shows ganha neste ano um evento da grife de sorvetes de origem americana Häagen-Dazs, o Häagen-Dazs Mix Music, que será realizado no Terraço Daslu e terá shows de roque e música eletrônica. "É a primeira vez que a empresa faz uma experiência da marca no mundo", diz o gerente de marketing, Marcos Scaldelai. O evento faz parte da estratégia de lançamento de dois novos sabores para o verão: torta de banana com caramelo e torta de maça com caramelo. Com aporte de R$ 1 mil

Marketing digital usa ferramenta de VoIP

A operadora de telefonia fixa TMais, focada na oferta de serviços de voz sobre IP (VoIP), está lançando o ClickFone TMais, uma ferramenta que facilita a comunicação direta entre a empresa e seus clientes por meio de voz, sem custo adicional para o consumidor final com acesso à internet. O funcionamento do produto é simples. Um ícone 'Fale Agora' é adicionado ao website da empresa e o consumidor fala com os setores de atendimento da companhia por meio do fone de ouvido ou microfone (headset) do seu computador. Caso o consumidor não tenha headset, ele tem a opção de digitar um número de telefone fixo ou móvel de sua preferência e o sistema dispara automaticamente uma chamada para o número indicado e, em seguida, para os setores de atendimento da empresa. "O ClickFone é um link que pode ser colocado no site da empresa, em banners de publicidade hospedados em portais ou mesmo em e-mail marketing", diz o diretor de tecnologia da TMais, Luciano Matsumoto. Do ponto de vista

Branding e o Prêmio Nacional da Qualidade

O PNQ é o reconhecimento mais importante e gratificante que uma empresa pode ambicionar receber neste País. Foi criado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) por ocasião da abertura de mercado, com o objetivo de capacitar a indústria nacional para competir no processo de globalização que se intensificava no final do século passado. Para isso, trouxe os fundamentos da Qualidade Total como parâmetro de gestão das empresas e critério do Prêmio. Deu certo. O Brasil ficou competitivo e aí está nossa balança comercial positiva. Vinte anos depois, tendo cumprido sua missão naquele momento, a FNQ lança agora novos fundamentos para o Prêmio. Reconhece que Qualidade Total é a condição mínima para a competitividade e propõe um novo Modelo de Excelência de Gestão — o MEG. O sarrafo subiu. O MEG traz novas orientações, que transcrevo: “as organizações estão operando cada vez mais sob a forma de redes dinâmicas e abertas (...)” como “sistemas vivos, integrantes de ecossistemas complexos” (...) “o

A evolução das relações com o cliente no Brasil

Ouvia sempre minha avó fazer referência ao tempo de recém-casada, quando comprava nos pequenos comércios de bairro. "Era mais fácil, se tínhamos algum problema com um funcionário ou mercadoria, a gente falava com o dono e via a providência sendo tomada na hora! Hoje é tudo grande, a gente tem que falar por telefone em outro estado, e nem sempre resolve, não. Mas já foi pior, houve um tempo que não tinha nem como falar com o dono nem como ligar pro SAC. Mas ainda preferia o atendimento exclusivo dos mercadinhos." Fiquei impressionado como nesta frase, um tanto saudosista é verdade, ela resume com a simplicidade característica das avós a evolução do relacionamento das empresas com seus clientes no Brasil, e penso que inclusive aponta para uma tendência de futuro. Com a produção de escala, e a proliferação das grandes redes em todos os ramos de atividade, o atendimento "exclusivo" prestado pelo dono do negócio deixou de ser possível. Somou-se a isso uma economia na

Pesquisa revela o grau de utilização de soluções móveis nas empresas brasileiras

A pesquisa "Panorama da Mobilidade Corporativa no Brasil - Cenário 2006", desenvolvida pela Associação Brasileira de e-business, delineou o cenário brasileiro referente à utilização de soluções de mobilidade nas empresas. A análise englobou 93 organizações, sendo 54% pertencentes à indústria. Dentre os resultados mais expressivos, a pesquisa indicou a Tim como principal operadora nos processos de transmissão, sendo utilizada por 35% dos entrevistados no que se refere a dados e 29% a voz. A Vivo vem acompanhando de perto, com 26% no mercado de dados. Em relação à voz, quem ocupa a segunda posição é a Claro. Em 2005, a Claro era líder nestes dois quesitos. "A TIM concentrou mais esforços no mercado corporativo, contribuindo para o crescimento do share", analisa Henrique Gasperoni, diretor de projetos e operações da ebusiness Brasil. Segundo a pesquisa, 64% das empresas já utilizam soluções de mobilidade em seus negócios. Dentre os dispositivos mais usados, destacaram-

Homem de Ferro e Hulk são a aposta da Marvel para crescer faturamento em 20%

Tudo vai bem no mundo Marvel. Entre seus principais heróis, o filme "Homem-Aranha 3" faturou, somente nos cinemas, US$ 900 milhões em todo o mundo. Somando esse resultado com as bilheterias mundiais de "O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado" e o "Motoqueiro Fantasma" a receita sobe para US$ 4,6 bilhões. Esses resultados animaram os executivos da companhia, que investiu em um estúdio próprio para produzir os próximos filmes com seus personagens. "Os contratos em vigor com outros estúdios continuam valendo. A iniciativa da Marvel de ter um estúdio próprio visa, além de ganhos financeiros, um controle maior sobre as histórias que envolvem seus personagens", afirma o presidente da Marvel Entertaiment International, Simon Philips. Para estrear os novos estúdios foram escolhidos dois heróis: Homem de Ferro e O Incrível Hulk, este último com cenas gravadas no Rio de Janeiro. O primeiro tem sua estréia mundial na telona em 4 de maio de 2008, já o g

Campanha contra falta de produtos nas gôndolas

Imagine a situação: o consumidor vai ao supermercado, numa sexta-feira escaldante, à procura de uma cerveja bem gelada. Vai até o setor de bebidas e não encontra a marca de sua preferência, que sempre encontra naquele estabelecimento. Frustrado, ele deixa o local e procura o item em outra loja. Essa cena ocorre corriqueiramente em estabelecimentos comerciais de todas as partes do planeta. Aqui, no Brasil, uma pesquisa realizada pela Associação ECR Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Nielsen, revelou que pelo menos oito em cada cem produtos procurados no momento da compra não estão disponíveis para o consumidor no momento das compra. A pesquisa também mostrou que a reação do consumidor em relação à falta da marca de sua preferência no momento da compra muda de acordo com a categoria do produto. Eles acabam levando um produto de marca diferente ou procuram o que desejam em outra loja. Com isso, é fácil concluir que a ruptura, além de causar muitos

Mundos virtuais são novo paradigma para crianças

Os anunciantes dos Estados Unidos descobriram um novo filão na internet: o crescente número de crianças e adolescentes que freqüentam os mundos virtuais. Segundo estimativas da especialista do mercado online eMarketer, 14,9 milhões, ou 41,5% das crianças entre três e 11 anos do país, usarão a internet ao menos uma vez por mês em 2007; até 2011 elas somarão 16,6 milhões, representando 44,3% da população dessa faixa etária. Já entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 19,4 milhões estarão online neste ano (share de 73,7%), que aumentarão para 21,1 milhões (87,1%) em 2011. Somadas as duas faixas etárias, 5,3 milhões de crianças e jovens de 3 a 17 anos (16% da população total dessa idade) visitaram mundos virtuais em 2006; neste ano, serão 8,2 milhões (24%), e em 2011, 20 milhões (53%). "Naturalmente, os mundos virtuais não são novidade, mas o nível de atividades de desenvolvimento, investimento de capital e interesse dos consumidores é sem precedentes", disse Debra Aho Williamson,

Por dentro do Marketing da Coca-Cola

O marketing da Coca-Cola também enfrente desafios. Ela pode ser líder do mercado de refrigerantes e marca mais valiosa do mundo, mas sabe que precisa entender um consumidor mutante, que tem novos hábitos, e mensurar todos seus resultados: dos comerciais de televisão ao ponto de venda, passando pelo mundo digital. À frente desta missão está Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola. O executivo está há um ano no Brasil após passar por uma temporada no marketing esportivo na sede mundial da companhia, em Atlanta. Fort explica que uma das mudanças mais visíveis hoje é a transferência da liderança da relação entre o consumidor e a marca para as pessoas. Por isso, a Coca-Cola vem investindo em geração de conteúdo pelo consumidor e no entendimento do cenário que a cerca. O mais complexo deles é o universo jovem. “O adolescente é o target mais difícil de se entender porque eles mudam muito rápido. O maior desafio que a Coca-Cola tem é entender o que estas pessoas querem antes mesmo dela

É preciso renovar as competências

As regras do jogo mudaram. E se mudança não é algo novo, qual seria a novidade? A velocidade nas mudanças, intimamente ligada ao desenvolvimento dos transportes, das telecomunicações, das tecnologias e, mais recentemente, das novas tecnologias de comunicação. Fomentadores do processo de globalização, esses fatores contribuem para a criação de um novo ambiente corporativo e profissional. A velocidade e as novas formas de se fazer as coisas antigas são as responsáveis por causar impacto nas mudanças ocorridas nas empresas e no perfil do profissional deste milênio. Parece que a regra é se adaptar ou morrer. O darwinismo que provou que era melhor ser adaptável do que forte, nunca esteve tão presente. Para os profissionais, sabemos que é fundamental hoje o aprendizado contínuo, a chamada reinvenção. E um processo de reinvenção depende, primeiramente, de uma sincera investigação sobre o que "se é". E isso só é possível mediante uma reflexão profunda, afinal, não se pode mudar aquil