Ainda falta ao Brasil uma estrutura mais profissional de Relações Públicas, que possa levar o país ao desenvolvimento sustentado, avalia Harold Burson, chairman da Burson-Marsteller. Ele participou nesta terça-feira, em São Paulo, de um café-da-manhã promovido pela Amcham.
"A economia brasileira avançou bastante, mas ainda há muitos lugares no mundo que pouco sabem sobre o Brasil. É preciso estabelecer uma política externa que divulgue o país de forma uniforme e que tenha um maior alcance", disse o executivo.
Harold Burson tem 86 anos, mas o carisma e a vitalidade de um jovem. Seu império, a Burson Marsteller, fundada em 1953, é considerada uma das maiores agências de RP do planeta, presente em 59 países, 103 escritórios. Galgado ao status de RP mais influente do século 20 pela revista PR Week, este americano do sul aprendeu a ler aos três anos de idade.
Ele explica que para o Brasil se tornar mais conhecido lá fora - e uma das referências explícitas é o setor de turismo - é preciso contratar profissionais capacitados, que "dêem suporte ao governo e possam ajudar a fazer do Brasil uma nação mundialmente reconhecida".
Admirável Mundo Novo - Em um mundo globalizado, com informações instantâneas e blogs de toda sorte, como o profissional de RP deve agir? Este talvez seja o segredo do trabalho, reage Burson ao ser provocado pela platéia durante o café da manhã.
Para ele, o conceito do próprio negócio está em franca mutação. "Hoje a atividade é muito mais reativa do que pró-ativa. Não fazemos a agenda, mas somos de certa forma regidos por ela", explica.
Segundo o executivo, a máxima jornalística de que "notícia ruim é boa e vende jornal" tem provocado um trabalho muito mais de gerenciamento de crise por parte das corporações do que uma agenda propositiva, com planejamento estratégico. A exceção à regra, avalia, está em ações pontuais ligadas à responsabilidade social e governança corporativa, que têm gerado algum tipo de trabalho da imprensa.
Receita para um bom RP
Perguntado sobre quais características um profissional de RP deve ter para ser bem-sucedido, Harold Burson revela que há 15 anos sua empresa fez uma pesquisa neste sentido e chegou aos seguintes pontos:
• Inteligência: E aqui a idéia não é ter freqüentado excelentes faculdades ou ter um belo currículo, mas sim apresentar atributos pessoais que agreguem valor ao negócio.
• Empreendedorismo: O profissional da área deve ser sobretudo um empreendedor, saber o que fazer e quais os próximos passos ao término de um projeto.
• Trabalhar em equipe: O que Harold Burson considera uma das características mais importantes de quem atua no setor, a habilidade de construção em time. Isto é, sociabilidade com colegas, clientes e fornecedores.
• Ser um bom comunicador: Não basta fazer, mas também comunicar de forma clara e precisa, com atributos orais e escritos o que foi feito, revela Burson.
Burson vai além e dá dicas importantes aos novatos em PR. Para ele, é fundamental construir uma boa rede relacionamentos (networking), que valerá para o resto da carreira; trabalhar aspectos de sociabilidade no trabalho e na vida pessoal; sobretudo escrever muito e constantemente.
"Escreva, escreva e escreva. Quem escreve bem tem um potencial e diferencial competitivo tremendo em relação aos demais", concluiu Burson.
Fonte: Agência Amcham
"A economia brasileira avançou bastante, mas ainda há muitos lugares no mundo que pouco sabem sobre o Brasil. É preciso estabelecer uma política externa que divulgue o país de forma uniforme e que tenha um maior alcance", disse o executivo.
Harold Burson tem 86 anos, mas o carisma e a vitalidade de um jovem. Seu império, a Burson Marsteller, fundada em 1953, é considerada uma das maiores agências de RP do planeta, presente em 59 países, 103 escritórios. Galgado ao status de RP mais influente do século 20 pela revista PR Week, este americano do sul aprendeu a ler aos três anos de idade.
Ele explica que para o Brasil se tornar mais conhecido lá fora - e uma das referências explícitas é o setor de turismo - é preciso contratar profissionais capacitados, que "dêem suporte ao governo e possam ajudar a fazer do Brasil uma nação mundialmente reconhecida".
Admirável Mundo Novo - Em um mundo globalizado, com informações instantâneas e blogs de toda sorte, como o profissional de RP deve agir? Este talvez seja o segredo do trabalho, reage Burson ao ser provocado pela platéia durante o café da manhã.
Para ele, o conceito do próprio negócio está em franca mutação. "Hoje a atividade é muito mais reativa do que pró-ativa. Não fazemos a agenda, mas somos de certa forma regidos por ela", explica.
Segundo o executivo, a máxima jornalística de que "notícia ruim é boa e vende jornal" tem provocado um trabalho muito mais de gerenciamento de crise por parte das corporações do que uma agenda propositiva, com planejamento estratégico. A exceção à regra, avalia, está em ações pontuais ligadas à responsabilidade social e governança corporativa, que têm gerado algum tipo de trabalho da imprensa.
Receita para um bom RP
Perguntado sobre quais características um profissional de RP deve ter para ser bem-sucedido, Harold Burson revela que há 15 anos sua empresa fez uma pesquisa neste sentido e chegou aos seguintes pontos:
• Inteligência: E aqui a idéia não é ter freqüentado excelentes faculdades ou ter um belo currículo, mas sim apresentar atributos pessoais que agreguem valor ao negócio.
• Empreendedorismo: O profissional da área deve ser sobretudo um empreendedor, saber o que fazer e quais os próximos passos ao término de um projeto.
• Trabalhar em equipe: O que Harold Burson considera uma das características mais importantes de quem atua no setor, a habilidade de construção em time. Isto é, sociabilidade com colegas, clientes e fornecedores.
• Ser um bom comunicador: Não basta fazer, mas também comunicar de forma clara e precisa, com atributos orais e escritos o que foi feito, revela Burson.
Burson vai além e dá dicas importantes aos novatos em PR. Para ele, é fundamental construir uma boa rede relacionamentos (networking), que valerá para o resto da carreira; trabalhar aspectos de sociabilidade no trabalho e na vida pessoal; sobretudo escrever muito e constantemente.
"Escreva, escreva e escreva. Quem escreve bem tem um potencial e diferencial competitivo tremendo em relação aos demais", concluiu Burson.
Fonte: Agência Amcham
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