Um setor que movimenta cerca de R$ 500 milhões, foram R$ 496,6 milhões em 2005, merece atenção. Esse foi o resultado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), do segmento de infantis, que reúne sabonete, talco, creme e escova dental, xampu e condicionador, cremes e loções, protetores solar e colônias. Não é a toa que empresas como Johnson & Johnson e Kimberly-Clark estão de olho nesse público.
Há cerca de um mês, a Kimberly-Clark lançou uma linha completa de produtos para higiene com a marca Turma da Mônica - a empresa já é a responsável pelas fraldas dos personagens. "Desenvolvemos uma série de novidades seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, para atingir o público que hoje consome as fraldas da Turma da Mônica", comenta o diretor da categoria Personal Care da Kimberly-Clark, Eduardo Aron.
Segundo o executivo, o objetivo da empresa, em um primeiro momento, é obter 15% desse interessante mercado. "Somos os líderes no segmento de fraldas, tanto em volume quanto em valores, por isso nosso objetivo é chegar à liderança no mercado de higiene e beleza também", completa Aron.
O desenvolvimento da nova linha levou dois anos e contou com a participação dos laboratórios da empresa no exterior. "Procuramos desenvolver produtos para atender às necessidades que ainda não são totalmente resolvidas nesse segmento", comenta Aron. Ele está se referindo ao talco cremoso, um dos produtos que compõem a linha. Trata-se de um talco líquido, que seca segundos após a aplicação.
O investimento da Kimberly-Clark na marca Turma da Mônica (fraldas, higiene e lenços umedecidos) este ano será de R$ 15 milhões, uma verba cerca de 20 maior do que a do ano passado.
Para o lançamento da linha de higiene pessoal, que inclui xampu, condicionador, sabonete líquido, sabonete em barra suave e em barra hidratante, loção hidratante, talco cremoso, creme preventivo de assaduras e colônia, a empresa prevê ações em pontos-de-venda, "com muita amostragem", segundo Aron, além de anúncios em revistas especializadas para as mamães - a campanha teve a criação da agência Ogilvy.
Voltada para uma turminha um pouco mais crescida, há cerca de um ano, a Johnson lançou a linha Crescidinhos. "Os produtos são para as crianças a partir de dois anos, que já começam a querer tomar banho sozinhas", diz o gerente de produtos para a marca Johnson’s Baby, Leonardo Bastos.
Atualmente a linha é composta por xampus, cremes desembaraçantes e gels, mas os planos para 2007 são de expansão. "Já estamos trabalhando em novos produtos para a ampliação da linha ainda este ano", conta Bastos. Uma das primeiras novidades é o lançamento do sabonete em barras. "Toda a linha foi pensada dentro de um conceito educacional, com o objetivo de fazer com que a criança, que agora não é mais bebê, comece a tomar banho sozinha", conta Bastos.
As embalagens são coloridas e foram desenvolvidas para agradar tanto meninos quanto meninas. O design favorece o manuseio pelos pequenos e o bico dosador impede o desperdício. "O sabonete em barram por exemplo, possui o encaixe para os dedinhos, sendo mais fácil para a criança segurar o produto durante o banho", afirma o executivo.
O lançamento da linha consumiu uma verba de R$ 5 milhões no ano passado, "esse valor será mantido em 2007", confirma Bastos. Ele ainda afirma que a expectativa da empresa, em relação a Crescidinhos, "uma marca que ainda está em processo de consolidação no mercado" e à linha Johnson’s Baby é crescer de 12% a 13% em vendas no mercado brasileiro. "O xampu com a marca Crescidinhos já é o quarto mais vendido", diz o executivo.
Mantendo o conceito educacional, a estratégia de comunicação da empresa inclui ações em shopping centers e escolas, além de parcerias com os canais de TV por assinatura Discovery e Discovery Kids (Discovery Communications Inc.). "Nós estaremos presentes na edição brasileira do programa ‘Trazendo o bebê para casa’, que vai ao ar pelo canal Discovery", conta Bastos. Toda a campanha publicitária da marca foi desenvolvida pela agência Borghierh/Lowe.
No ano passado, segundo dados da Abihpec, somente os xampus e os condicionadores movimentaram cerca de R$ 119,7 milhões e tiveram uma produção de 11,3 toneladas. Já os sabonetes ficaram com uma produção de 93,5 toneladas. A associação ainda não tem disponível os números de 2006.
Fonte: Por Sheila Horvath, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
Há cerca de um mês, a Kimberly-Clark lançou uma linha completa de produtos para higiene com a marca Turma da Mônica - a empresa já é a responsável pelas fraldas dos personagens. "Desenvolvemos uma série de novidades seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, para atingir o público que hoje consome as fraldas da Turma da Mônica", comenta o diretor da categoria Personal Care da Kimberly-Clark, Eduardo Aron.
Segundo o executivo, o objetivo da empresa, em um primeiro momento, é obter 15% desse interessante mercado. "Somos os líderes no segmento de fraldas, tanto em volume quanto em valores, por isso nosso objetivo é chegar à liderança no mercado de higiene e beleza também", completa Aron.
O desenvolvimento da nova linha levou dois anos e contou com a participação dos laboratórios da empresa no exterior. "Procuramos desenvolver produtos para atender às necessidades que ainda não são totalmente resolvidas nesse segmento", comenta Aron. Ele está se referindo ao talco cremoso, um dos produtos que compõem a linha. Trata-se de um talco líquido, que seca segundos após a aplicação.
O investimento da Kimberly-Clark na marca Turma da Mônica (fraldas, higiene e lenços umedecidos) este ano será de R$ 15 milhões, uma verba cerca de 20 maior do que a do ano passado.
Para o lançamento da linha de higiene pessoal, que inclui xampu, condicionador, sabonete líquido, sabonete em barra suave e em barra hidratante, loção hidratante, talco cremoso, creme preventivo de assaduras e colônia, a empresa prevê ações em pontos-de-venda, "com muita amostragem", segundo Aron, além de anúncios em revistas especializadas para as mamães - a campanha teve a criação da agência Ogilvy.
Voltada para uma turminha um pouco mais crescida, há cerca de um ano, a Johnson lançou a linha Crescidinhos. "Os produtos são para as crianças a partir de dois anos, que já começam a querer tomar banho sozinhas", diz o gerente de produtos para a marca Johnson’s Baby, Leonardo Bastos.
Atualmente a linha é composta por xampus, cremes desembaraçantes e gels, mas os planos para 2007 são de expansão. "Já estamos trabalhando em novos produtos para a ampliação da linha ainda este ano", conta Bastos. Uma das primeiras novidades é o lançamento do sabonete em barras. "Toda a linha foi pensada dentro de um conceito educacional, com o objetivo de fazer com que a criança, que agora não é mais bebê, comece a tomar banho sozinha", conta Bastos.
As embalagens são coloridas e foram desenvolvidas para agradar tanto meninos quanto meninas. O design favorece o manuseio pelos pequenos e o bico dosador impede o desperdício. "O sabonete em barram por exemplo, possui o encaixe para os dedinhos, sendo mais fácil para a criança segurar o produto durante o banho", afirma o executivo.
O lançamento da linha consumiu uma verba de R$ 5 milhões no ano passado, "esse valor será mantido em 2007", confirma Bastos. Ele ainda afirma que a expectativa da empresa, em relação a Crescidinhos, "uma marca que ainda está em processo de consolidação no mercado" e à linha Johnson’s Baby é crescer de 12% a 13% em vendas no mercado brasileiro. "O xampu com a marca Crescidinhos já é o quarto mais vendido", diz o executivo.
Mantendo o conceito educacional, a estratégia de comunicação da empresa inclui ações em shopping centers e escolas, além de parcerias com os canais de TV por assinatura Discovery e Discovery Kids (Discovery Communications Inc.). "Nós estaremos presentes na edição brasileira do programa ‘Trazendo o bebê para casa’, que vai ao ar pelo canal Discovery", conta Bastos. Toda a campanha publicitária da marca foi desenvolvida pela agência Borghierh/Lowe.
No ano passado, segundo dados da Abihpec, somente os xampus e os condicionadores movimentaram cerca de R$ 119,7 milhões e tiveram uma produção de 11,3 toneladas. Já os sabonetes ficaram com uma produção de 93,5 toneladas. A associação ainda não tem disponível os números de 2006.
Fonte: Por Sheila Horvath, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
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