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Mostrando postagens de 2007

O papel da cultura organizacional na implantação de sistemas integrados de gestão: uma abordagem sobre resistência a mudanças

Esse texto é de autoria de Renata Seldin e foi extraído de www.e-creare.com.br Em tempos de globalização e internet, a comunicação e competição entre as empresas passam a ter caráter mundial. Avanços tecnológicos devem ser incorporados pelas organizações de forma imediata, não só para garantir a sua competitividade, mas principalmente para garantir sua sobrevivência no mercado. A realidade organizacional traz consigo atualmente a necessidade de adaptação constante. Mesmo as líderes do mercado precisam mudar, melhorar e inovar. Uma das ferramentas utilizadas com cada vez mais freqüência pelas organizações, característica do avanço tecnológico e das comunicações, é o ERP, um Sistema Integrado de Gestão (SIG), que se caracteriza como um sistema gerencial que permitem uma visão integrada das áreas da empresa. A implementação deste tipo de sistema requer uma reformulação da organização empresarial e do modelo de trabalho, com a mudança de foco da organização indo da estrutura funcional pa

O otimismo é mau conselheiro

“Os executivos não se interessam realmente em aprender com seus erros”, afirma o Nobel de Economia Daniel Kahneman, apresentando como prova disso o fato de que eles não costumam fazer um acompanhamento dos efeitos de suas decisões nas empresas e seus eventuais desvios. Não se trata, garante, de falta de informação ou de inteligência, e sim de não estarem acostumados a pensar com rigor. A maioria dos executivos não tem consciência dos riscos que assumem ao tomar uma decisão. O otimismo natural do ser humano – e talvez exagerado no empreendedor – e sua inclinação a confiar demais nas próprias habilidades são um obstáculo na hora de calcular as probabilidades de êxito de um novo empreendimento. Por isso, ao desenhar cenários para seus negócios, esses profissionais tendem, invariavelmente, a subestimar os perigos. Será impossível desenvolver processos de planejamento mais racionais e confiáveis? Não, responde Kahneman. Mas é preciso cercear o otimismo de alguma maneira. O otimismo normalme

A Estratégia do Oceano Azul é adequada para a sua empresa?

Esse texto é de autoria de Fernando Taliberti e foi extraído de www.e-creare.com.br . O renomado livro de W. Chan Kim e Renée Mauborgne vem movimentando o mundo dos negócios como a apresentação de um modelo revolucionário para se pensar a estratégia. No artigo “Mudanças na Estratégia Para o Século XXI” chamamos a atenção para a necessidade de modelos estratégicos que considerem fatores de notável importância nos dias de hoje como a inovação. Este é um grande mérito da Estratégia do Oceano Azul. A idéia de tornar a competição irrelevante criando um mercado é tentadora, por isso o conceito tem feito muito sucesso. Enquanto a elaboração de uma Estratégia do Oceano Azul de sucesso não seja tão simples quanto seguir a metodologia apresentada pelos autores, são também poucos os casos de empresas que efetivamente criaram um mercado. A Southwest Airlines, por exemplo, transformou o conceito de voar e atingiu um novo segmento de mercado que não voava, ou que voava muito pouco. Mas ela não teve

Avaliação e mensuração de resultados em comunicação

ABRP promoveu no mês de outubro o terceiro meeting, evento destinado a profissionais de comunicação e Relações Públicas, que tem como objetivo a discussão de temas de grande repercussão na área, com a presença de profissionais que são referência no setor. O debate teve como tema central a Avaliação e Mensuração de Resultados em Comunicação, principais metodologias e cases de sucesso. Moderado pela Profa. Dra. Valéria Castro, a mesa foi composta pela coordenadora do DATA ABERJE e sócia diretora da Idéia FiX Comunicação, Suzel Figueiredo, que falou da pesquisa como forma de avaliação e mensuração e a sócia e diretora executiva da LVBA Comunicação, Gisele Lorenzetti, que abordou o IDI® - Índice de Desempenho Institucional. Após as apresentações, os participantes assistiram a apresentação de cases e participaram de debate com as convidadas. Valéria Castro no fechamento do meeting, frente às apresentações e debates, aponta a pesquisa como o caminho para a valorização da área de comunicação

Grandes potências dos descontos agressivos são obrigadas a mudar

Desde o início dos anos 90, três corporações americanas se transformaram em ícones do que os especialistas em marketing chamam de "poder do preço baixo". Cada uma à sua maneira, a rede de supermercados Wal-Mart, a companhia aérea texana Southwest e a fábrica de computadores Dell ajudaram a criar a mística em torno dos hard discounters -- empresas que, graças ao poder de compras em escala gigantesca e à estrutura extremamente enxuta, são capazes de oferecer produtos e serviços por preços muito abaixo da média. Com um apelo irresistível ao bolso do consumidor, Wal-Mart, Southwest e Dell tornaram-se casos de estudo de especialistas de marketing e tiveram suas estratégias copiadas por empresas do mundo inteiro. Agora, essas mecas do preço baixo começam a rever suas fórmulas vencedoras em seu principal mercado, os Estados Unidos. O motivo é prosaico. Os rivais que sobreviveram ao massacre promovido por essas empresas não apenas aprenderam com elas como melhoraram seus modelos. Ass

Derrapadas em Marketing: quando a corporação privada parece uma estatal

Em 2006 o Citigroup se tornou o único acionista na Credicard, após incorporar as participações do Unibanco e do Itaú. A marca passou a ser então “Credicard Citi”. A partir deste fato relevante, um comum mortal deduziria que o interesse maior da Credicard seria o favorecimento dos negócios do Citibank, certo? Errado: a Credicard não conhece os cartões de crédito do Citi e tudo indica que não se importa que um cliente os adquira ou não. Como cliente antigo da Credicard tive uma demonstração prática desta miopia ao receber insistentes ligações de telemarketing do Citi, buscando me capturar como cliente do banco. Até aí tudo muito lógico: uma legítima tentativa de oferecer o banco aos que são apenas clientes do cartão, pensei. Depois de perder a paciência com os telemarqueteiros tagarelas que recitam, aos trancos e solavancos, os scripts que estão diante de seus narizes, mas não conseguem responder a uma só pergunta precisa... eu praticamente já havia desistido de pensar em Citibank quando

Líderes que se destacaram em 2007

Os personagens retratados aqui -- nove homens e uma mulher -- gravaram seu nome na história dos negócios em 2007. Como se sabe, o sucesso meramente pessoal nesse mundo pode ser bastante efêmero. O resultado de decisões e ações, não. Em setores diferentes, países diferentes e com desafios diferentes, esses empresários e executivos criaram tendências e promoveram inovações que vão ter reflexos no futuro -- independentemente do que eles fizerem daqui para a frente. Sergio Marchionne - Fiat Quando o ítalo-canadense Sergio Marchionne assumiu a presidência mundial da Fiat, em 2004, a montadora perdia inacreditáveis 3 milhões de euros por dia. À beira do colapso, a Fiat atravessava a pior fase de sua centenária história. "Eu nem conseguia dormir direito", afirmou Marchionne em entrevista exclusiva a EXAME durante a visita que fez ao Brasil em novembro. Hoje, aos 55 anos de idade, Marchionne já dorme bem melhor -- embora raramente mais que 4 horas por noite. A crise ficou para trás

User Generated Content: o consumidor no poder na internet

Dois amigos, o malabarista profissional Fritz Grobe, de 37 anos, e Stephen Voltz, um advogado de 48 anos, do vilarejo de Buckfield (população: 1.900), no Estado do Maine. Grobe e Voltz são membros de um grupo de teatro local, o Oddfellow Theater.No início deste ano, os amigos criaram um dos mais populares “vídeos virais” nestes tempos de Internet em banda larga. Eles contam que assistiram a um vídeo onde alguém jogava uma bala dentro de uma garrafa de refrigerante e a reação entre o açúcar e o gás carbônico fez a garrafa literalmente explodir com a expansão do líquido, criando um jato que pode atingir mais de 10 metros de altura. Eles decidiram criar uma versão própria da “gag” e assim surgiu o fenômeno “Diet Coke & Mentos”. Grobe e Voltz realizaram uma espetacular catálise publicitária: dois cidadãos comuns, não ligados às empresas fabricantes, nem a agências conhecidas de publicidade, geraram uma sensação instantânea na web com o vídeo original, que depois se multiplicou em novas

Por que meu chefe não veio?

Você deveria ter convidado meu chefe para este seminário, vociferou um participante, em conversa com o Gerente do Departamento de Treinamento!” Este é o trecho inicial do artigo escrito por JAMES C. ROBINSON, para a edição de março de 84, da revista TRAINING e reescrito por nós em 1997. Os anos que separam a publicação dos artigos dos dias de hoje, de forma alguma afetaram seu caráter de grande atualidade. Cada vez mais acreditamos que o treinamento é feito de exemplos e que a ausência das chefias representa, não só uma falta de comprometimento com a mudança, mas também e principalmente, um obstáculo a ela. Este artigo explorará dois aspectos importantes: as conseqüências da ausência das chefias e o que pode ser feito para garantir a presença de ambos, superior e subordinado (simultânea ou não), nos programas de treinamento. Conseqüências da ausência Como dissemos anteriormente, não existe melhor programa de treinamento que aquele iniciado pela própria chefia, através de seu exemplo. N

Redes sociais atraem US$ 1,23 bilhão em 2007

O novo relatório Social Network Marketing: Ad Spending and Usage, publicado no final da semana passada pela especialista eMarketer, prevê que o investimento publicitário global em redes sociais crescerá dos US$ 480 milhões verificados em 2006 para US$ 1,23 bilhão em 2007 (avanço de 155%), saltando para US$ 2,15 bilhões em 2008 (75%). E, apesar da desaceleração dos ganhos anuais nos anos seguintes, o investimento total deverá atingir US$ 4,14 bilhões em 2011. Segundo a pesquisa, os Estados Unidos responderão por 74,8% (US$ 920 milhões) dos investimentos mundiais de 2007, mantendo a mesma proporção em 2008 (US$ 1,6 bilhão). Neste ano, 37% da população adulta do país usaram redes sociais ao menos uma vez por mês, um share que deverá crescer para para 49% em 2011 (entre os adolescentes a proporção será de 84%). O MySpace e o Facebook detêm uma fatia combinada de 70% de todo o investimento publicitário em redes sociais dos EUA, e continuam expandindo rapidamente a oferta de espaço publicitá

Astroturfing como estratégia de Relações Públicas?

Pouco conhecido no Brasil, o termo Astroturfing ganhou recentemente uma certa visibilidade, devido à publicação do artigo “Você sabia que a OI está fazendo Astroturfing” de Murilo Gun. (www.revistapronews.com.br/edicoes/91/brainstorm.html). Mas o que vem a ser Astroturfing? A palavra é utilizada para designar “ações políticas ou publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares”, consta na Wikipedia. O termo é uma referência a uma marca de grama artificial dos Estados Unidos, “Astro Turf”. Foi criado em contraposição à expressão “grassroots” (grass=grama; roots=raízes), que na língua inglesa caracteriza os movimentos populares verdadeiramente espontâneos. O Astroturfing acontece, por exemplo, quando uma empresa paga para pessoas falarem bem do seu produto (ou mal da concorrência). Ou quando alguém finge ser um cliente, usuário ou manifestante de um produto ou idéia e, na realidade, é o real interessado. Além do exemplo da Oi, podem ser citados o