O ano de 2009 começa em meio a incertezas sobre a economia. Entretanto, é preciso quebrar a onda de terrorismo que cria uma percepção de que a crise é maior do que realmente é. Considero este momento como um período de oportunidades para empresas líderes que mantiverem seus investimentos. Pesquisas mostram que companhias que aumentam seus aportes em marketing durante a recessão se recuperam três vezes mais rápido em períodos de calmaria.
Desde a última crise, em 2001, muita coisa mudou no mundo da comunicação. E isso é uma grande vantagem para aqueles que querem seguir investindo. O número de ferramentas de marketing cresceu; as técnicas de marketing de relacionamento se aperfeiçoaram e o número de brasileiros que têm acesso à internet chega hoje a quase 50 milhões. Claro que a televisão continuará tendo um papel preponderante no mundo da comunicação neste momento (e por muitos anos no futuro). Porém, campanhas integradas também apresentam resultados positivos. Ações com quatro ou mais canais de comunicação são, em média, 80% mais eficientes que campanhas com um ou dois canais.
Além das mudanças na comunicação, o Brasil está mais preparado para enfrentar crises do que há alguns anos. E sente menos o impacto do que os Estados Unidos e a Europa, localizados no centro da turbulência econômica. Aliás, desde 1854, os Estados Unidos já passaram por 112 recessões. O mundo dos negócios aprendeu muita coisa com isso. Por exemplo: na crise, os consumidores dão ainda mais valor ao dinheiro investido. Portanto, é fundamental que eles vejam nos produtos ou nas empresas uma boa relação de valor. Isso não significa ter produtos baratos. É fundamental que a relação preço relativo versus qualidade percebida fique muito clara para os consumidores. Quanto melhor for essa percepção, melhor o retorno sobre o investimento (ROI) e, por conseqüência, maiores as vendas.
Outro aprendizado está relacionado à criatividade. Essa palavra tão associada ao brasileiro é também fundamental em momentos de intempéries econômicas. Se companhias continuam investindo enquanto os outros se protegem, inevitavelmente, surgirão grandes oportunidades de novos negócios. Não foi à toa que grandes empresas e produtos transformadores foram criados durante crises e recessões. A gigante GE, por exemplo, foi fundada durante o pânico de 1873, a primeira recessão norte-americana. A inauguração da Disney ocorreu na crise de 1923/24. O IPod, um dos símbolos da evolução tecnológica, foi lançado em pleno ano de 2001, período de crise.
Fonte: Por Sérgio Amado - Presidente do Grupo Ogilvy Brasil, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
Desde a última crise, em 2001, muita coisa mudou no mundo da comunicação. E isso é uma grande vantagem para aqueles que querem seguir investindo. O número de ferramentas de marketing cresceu; as técnicas de marketing de relacionamento se aperfeiçoaram e o número de brasileiros que têm acesso à internet chega hoje a quase 50 milhões. Claro que a televisão continuará tendo um papel preponderante no mundo da comunicação neste momento (e por muitos anos no futuro). Porém, campanhas integradas também apresentam resultados positivos. Ações com quatro ou mais canais de comunicação são, em média, 80% mais eficientes que campanhas com um ou dois canais.
Além das mudanças na comunicação, o Brasil está mais preparado para enfrentar crises do que há alguns anos. E sente menos o impacto do que os Estados Unidos e a Europa, localizados no centro da turbulência econômica. Aliás, desde 1854, os Estados Unidos já passaram por 112 recessões. O mundo dos negócios aprendeu muita coisa com isso. Por exemplo: na crise, os consumidores dão ainda mais valor ao dinheiro investido. Portanto, é fundamental que eles vejam nos produtos ou nas empresas uma boa relação de valor. Isso não significa ter produtos baratos. É fundamental que a relação preço relativo versus qualidade percebida fique muito clara para os consumidores. Quanto melhor for essa percepção, melhor o retorno sobre o investimento (ROI) e, por conseqüência, maiores as vendas.
Outro aprendizado está relacionado à criatividade. Essa palavra tão associada ao brasileiro é também fundamental em momentos de intempéries econômicas. Se companhias continuam investindo enquanto os outros se protegem, inevitavelmente, surgirão grandes oportunidades de novos negócios. Não foi à toa que grandes empresas e produtos transformadores foram criados durante crises e recessões. A gigante GE, por exemplo, foi fundada durante o pânico de 1873, a primeira recessão norte-americana. A inauguração da Disney ocorreu na crise de 1923/24. O IPod, um dos símbolos da evolução tecnológica, foi lançado em pleno ano de 2001, período de crise.
Fonte: Por Sérgio Amado - Presidente do Grupo Ogilvy Brasil, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
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