As agências de publicidade deram o exemplo de organização em defesa própria e fizeram isso com o ímpeto e a ousadia que sempre as caracterizaram. Fizeram mais do que isso: chamaram para si toda a “indústria de comunicação”, como definiu Dalton Pastore, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, setor que movimenta, segundo a imprensa, cerca de R$ 57 bilhões anualmente.
Nesse bolo chamado de “indústria de comunicação” estão, além das agências de publicidade, os veículos de comunicação e tudo o que tem ligação com marketing e eventos. Juntos provocaram um movimento político que quer garantir a liberdade, a independência e a soberania do setor, o que permitirá sua sobrevivência.
Eu pergunto: e nós, agências de comunicação corporativa? Onde ficamos nessa história? O que sobrou para, como diria a canção, “chamar de meu”? É claro que não movimentamos as milionárias verbas que os publicitários movimentam. É claro que somos o primo novo e pobre da história, mas talvez exatamente porque somos jovens é que deveríamos fincar nossa bandeira bem definida no terreno comum da “comunicação”, sob o risco de perdermos espaço e identidade.
A Abracom tem feito um bom trabalho nessa briga de foice no escuro, mas sozinha não conseguirá ganhar terreno rapidamente. O exemplo dos publicitários deveria ser seguido pelas agências de comunicação corporativa. Sabemos o que sabemos e do que somos capazes, entendemos o espaço que ocupamos na construção e preservação da imagem corporativa, somos reconhecidos pelo mercado como indispensáveis na administração de crises e temos profissionais especializados no setor que vêm sendo preparados nos últimos 20 anos.
A comunicação corporativa já não é mais vista como o refúgio de publicitários frustrados ou de jornalistas aposentados. É uma área específica que cumpre uma missão específica junto às corporações. Merecemos o respeito com que os clientes nos brindam. Temos de fazer disso a força que nos une e não que nos divide. Temos de aprender com eles, os publicitários, que foram capazes de superar as divergências e apostar na convergência de interesses.
Fonte: Por Yara Peres - sócia e vice-presidente do Grupo CDN, in www.blogdayara.com.br
Nesse bolo chamado de “indústria de comunicação” estão, além das agências de publicidade, os veículos de comunicação e tudo o que tem ligação com marketing e eventos. Juntos provocaram um movimento político que quer garantir a liberdade, a independência e a soberania do setor, o que permitirá sua sobrevivência.
Eu pergunto: e nós, agências de comunicação corporativa? Onde ficamos nessa história? O que sobrou para, como diria a canção, “chamar de meu”? É claro que não movimentamos as milionárias verbas que os publicitários movimentam. É claro que somos o primo novo e pobre da história, mas talvez exatamente porque somos jovens é que deveríamos fincar nossa bandeira bem definida no terreno comum da “comunicação”, sob o risco de perdermos espaço e identidade.
A Abracom tem feito um bom trabalho nessa briga de foice no escuro, mas sozinha não conseguirá ganhar terreno rapidamente. O exemplo dos publicitários deveria ser seguido pelas agências de comunicação corporativa. Sabemos o que sabemos e do que somos capazes, entendemos o espaço que ocupamos na construção e preservação da imagem corporativa, somos reconhecidos pelo mercado como indispensáveis na administração de crises e temos profissionais especializados no setor que vêm sendo preparados nos últimos 20 anos.
A comunicação corporativa já não é mais vista como o refúgio de publicitários frustrados ou de jornalistas aposentados. É uma área específica que cumpre uma missão específica junto às corporações. Merecemos o respeito com que os clientes nos brindam. Temos de fazer disso a força que nos une e não que nos divide. Temos de aprender com eles, os publicitários, que foram capazes de superar as divergências e apostar na convergência de interesses.
Fonte: Por Yara Peres - sócia e vice-presidente do Grupo CDN, in www.blogdayara.com.br
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