Pular para o conteúdo principal

O melhor dos mundos

Imagine que sua loja favorita funcionasse 24 horas por dia e fosse permanentemente suprida com produtos de seu interesse. Quando você a visitasse (em qualquer data e horário que escolhesse), a loja nunca estaria cheia de gente, porém os vendedores somente o abordariam caso você desejasse e teriam sempre alguma boa novidade ou oferta para mostrar. Não seria uma experiência perfeita?

Pois essa “loja dos sonhos” – tão difícil de encontrar nos shoppings e nas ruas! – é a realidade das empresas e consumidores que fazem bom uso das ferramentas de email marketing. Mais do que simplesmente um instrumento para alavancar vendas ou aumentar o número de acessos em um site, o email marketing é uma estratégia de atendimento e relacionamento online, capaz de captar os interesses de cada cliente e atendê-lo exatamente da forma como ele deseja.

A utilização do email marketing para oferecer produtos e serviços –e também para fazer campanhas de fidelização, promoção de eventos e comunicados– traz muitas vantagens. A principal delas, claro, é a interação – o cliente opta efetivamente por receber a mensagem e ter acesso ao conteúdo dela. Além disso, é possível segmentar e personalizar o conteúdo de acordo com o sexo, faixa etária e demais características de cada consumidor. Por fim, a possibilidade de acompanhar o retorno das ações permite conhecer mais o perfil de cada cliente, entender melhor suas necessidades e antecipar seus desejos. Tudo isso com muita precisão e sem qualquer tipo de “achismo”.

O email marketing permite às empresas entender muito bem sua base de clientes. Você leva as pessoas à sua loja e mostra o que elas querem, quando elas querem e até mesmo antecipa seus desejos. E sem as inconveniências típicas dos estabelecimentos do mundo “offline”: filas, horário de funcionamento limitado, longas esperas e vendedores inconvenientes. Não é o melhor dos mundos? Assim, além de conquistar novos clientes, você fideliza e mantém as bases organizadas.

Entretanto, no Brasil, o email marketing tem alguns obstáculos pela frente. O maior deles é o desconhecimento. Muita gente ainda entende de forma equivocada esta ferramenta tão importante. É preciso fazer um esclarecimento: email marketing não é mera propaganda, email marketing é estratégia. Não basta simplesmente “transplantar” o anúncio impresso para a internet e achar que o trabalho está feito. Quando isso acontece, desvirtua-se todo o conceito de email marketing.

Outro problema comum é confundir quantidade com qualidade. O objetivo de uma mensagem de email marketing não é atender às massas, mas sim às necessidades individuais dos destinatários. Não adianta mandar o email para quem não quer receber. A pessoa vai repudiar a iniciativa e falar mal da marca. A mensagem pode até ter como objetivo atingir um milhão de pessoas, mas precisa estar adequada às características de cada uma delas.

No entanto, embora tenhamos ainda um longo caminho a percorrer, o mercado começa a conhecer melhor a utilização do email marketing, uma ferramenta cada vez mais necessária para sobreviver no mundo dos negócios. Atualmente, a Internet é uma mídia fundamental para os negócios de qualquer empresa. Apenas no Brasil, são cerca de 44,9 milhões de usuários, segundo o Comitê Gestor de Internet; nos Estados Unidos e na China o número já ultrapassa 200 milhões, segundo dados do China Internet Network Information Center. Entender e saber se relacionar com este contingente de pessoas é indispensável para obter destaque na profusão de sites que surgem a cada dia. E, para isso, as mensagens que falam diretamente com cada consumidor são, definitivamente, a melhor opção, pois permitem saber o que ele deseja ou necessita e literalmente levam-no para dentro do seu negócio.


Fonte: Por Walter Sabini Junior - CEO da Virid Interatividade Digital, in Newsletter Virtual Target - abril/2008

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç