Pular para o conteúdo principal

Sim, a propaganda tradicional vai morrer

A Internet está mudando o tamanho dos anunciantes. Nunca na história da propaganda uma estratégia de comunicacão de massa conseguiu tamanho sucesso sem o uso da TV. Jamais se pensou em fazer uma campanha sem anúncios em revista. É, o mundo mudou. As pessoas mudaram. Ninguém mais engole propaganda goela abaixo. Não adianta mais fazer um filme fantástico. Não tem niguém lá do outro lado da tela. Ou melhor não tem mais aquela famíla toda sentada por horas com a bunda no sofá.

Você nem precisa gastar milhares de reais em pesquisa pra descobrir isso. Pare de ler este texto agora! Pergunte pra três pessoas a sua volta quanto tempo elas ficam vendo TV por dia. Ou lendo jornal. Agora, pergunte quantas horas elas acessam a Internet em um mesmo dia. Pronto, pode voltar à internet, opa, ao texto.

Ok, você tem razão. A Internet está na frente, mas o que isso tem a ver com a minha estratégia de marketing? Tudo. Tem a ver com os resultados que sua campanha vai dar, com as vendas dos seus produtos, com o relacionamento com os consumidores durante a venda, depois da venda. Tem a ver com seus próximos lançamentos. Tem a ver com a imagem que as pessoas têm da sua marca. Tem a ver com confiança, carinho, respeito e admiração que a sua empresa adquire ao longo dos anos. Tem a ver com o seu emprego, com o seu salário, com o seu crescimento na empresa.

A Internet está dando uma aula de estratégia para aquelas mídias consagradas que continuam apostando num tiro de canhão pra acertar mosquitos. Ao invés de pulverizar todos os pontos de contato desses mosquitos na natureza.

Sim, a propaganda tradicional vai morrer. Vai morrer para aquelas marcas que não têm poder de fogo para falar com a massa. Que não têm verbas astronômicas para fazer um filme fantástico, veicular em horário nobre durante muitos dias.

É agora que vem a grande mudança no mundo da propaganda. Pequenos anunciantes estão virando anunciantes médios. E estes estão virando grandes anunciantes. As verbas que antes eram insuficientes para fazer mídia estão encontrando um cenário completamente diferente no mundo digital.

Agora, uma marca pode estar presente na vida das pessoas quase que o dia inteiro e de uma maneira nem um pouco intrusiva. De um jeito que nunca nós pensaríamos que fosse: ele mesmo escolhendo o que quer ver, na hora que bem entender e quantas vez quiser.

Olhe pra sua verba com o ponto de vista digital. Você vai perceber que ela pode ser bem maior do que você imagina.


Fonte: Por Miguel Genovese - diretor de Criação da Garage, agência especializada em marketing interativo, in: www.adnews.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç