O órgão regulador da indústria de comunicação no Reino Unido, Ofcom, afirmou esta semana que a queda nas vendas de aparelhos pode dar uma idéia errada sobre o mercado de celulares. A afirmação acontece após um código adotado para conter práticas abusivas não surtir o efeito esperado nas operadoras.
O Ofcom afirmou que pode introduzir regras obrigatórias após o código imposto no fim do ano passado falhar em conter o chamado "slammig" --em que o cliente é coagido a assinar contratos de longa duração -- e também serviços oferecidos em promoções que nunca são entregues.
O "slamming" envolve as vendas em que a empresa oferece a troca gratuita do aparelho ou descontos na compra de um novo celular. O cliente, a princípio, acredita que a troca não está atrelada a nenhuma condição, mas descobre depois que terá que cumprir com novos acordos que muitas vezes saem caros.
As principais operadoras de telefonia celular no Reino Unido concordaram, em julho do ano passado, em seguir diretrizes de como orientar seus revendedores. O código adotado proibia determinados tipos de vendas e práticas de marketing.
Mas o Ofcom afirmou que continuou a receber um grande número de queixas de consumidores que se sentiam lesados com a forma de venda dos aparelhos --em média, cerca de 700 por mês em janeiro, comparado com a média de 460 seis meses antes.
As regras que o órgão pretende adotar prevê multas de até 10% para quem não cumprir as determinações.
"O Reino Unido tem um dos mercados mais competitivos do mundo no setor de telefonia celular, mas competitividade acirrada não é desculpa para más práticas de marketing", diz Ed Richards, presidente do Ofcom.
Muito tarde
Porém, segundo Rob Barnes, principal executivo do Moneysupermarket.com, site que compara preços de celulares, a medida do Ofcom chega em momento "um pouco tarde demais". "Os consumidores já estão atrelados a este tipo de prática das operadoras, principalmente aos acordos que prevêem benefícios na compra do aparelho."
Segundo uma pesquisa encomendada pelo Moneysupermarket, quase um terço das 2.500 pessoas entrevistadas não tiveram todos os benefícios que as operadoras prometeram no ato da venda. A pesquisa mostrou ainda que um décimo dos consumidores não receberam nenhum dinheiro do que havia sido prometido.
Fonte: Folha Online
O Ofcom afirmou que pode introduzir regras obrigatórias após o código imposto no fim do ano passado falhar em conter o chamado "slammig" --em que o cliente é coagido a assinar contratos de longa duração -- e também serviços oferecidos em promoções que nunca são entregues.
O "slamming" envolve as vendas em que a empresa oferece a troca gratuita do aparelho ou descontos na compra de um novo celular. O cliente, a princípio, acredita que a troca não está atrelada a nenhuma condição, mas descobre depois que terá que cumprir com novos acordos que muitas vezes saem caros.
As principais operadoras de telefonia celular no Reino Unido concordaram, em julho do ano passado, em seguir diretrizes de como orientar seus revendedores. O código adotado proibia determinados tipos de vendas e práticas de marketing.
Mas o Ofcom afirmou que continuou a receber um grande número de queixas de consumidores que se sentiam lesados com a forma de venda dos aparelhos --em média, cerca de 700 por mês em janeiro, comparado com a média de 460 seis meses antes.
As regras que o órgão pretende adotar prevê multas de até 10% para quem não cumprir as determinações.
"O Reino Unido tem um dos mercados mais competitivos do mundo no setor de telefonia celular, mas competitividade acirrada não é desculpa para más práticas de marketing", diz Ed Richards, presidente do Ofcom.
Muito tarde
Porém, segundo Rob Barnes, principal executivo do Moneysupermarket.com, site que compara preços de celulares, a medida do Ofcom chega em momento "um pouco tarde demais". "Os consumidores já estão atrelados a este tipo de prática das operadoras, principalmente aos acordos que prevêem benefícios na compra do aparelho."
Segundo uma pesquisa encomendada pelo Moneysupermarket, quase um terço das 2.500 pessoas entrevistadas não tiveram todos os benefícios que as operadoras prometeram no ato da venda. A pesquisa mostrou ainda que um décimo dos consumidores não receberam nenhum dinheiro do que havia sido prometido.
Fonte: Folha Online
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