O Global Compact, da Organização das Nações Unidas, estabelece para o líder do século 21 um papel importante na ampliação dos limites de ação corporativa em sustentabilidade, propondo que ele olhe para além dos resultados econômico-financeiros, faça o negócio criar valor para a sociedade, gerando bem-estar social.
Na visão de Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente da Petros, este é um desafio complexo. "Isto significa conseguir mostrar para a sociedade e para os acionistas um compromisso que excede os da governança, ampliando-a. E que esse compromisso vai gerar sim retorno para os investimentos", arrisca. Sérgio Amoroso, diretor-presidente do Grupo Orsa, complementa: "O desafio é enxergar o que eu chamo de dinheiro invisível, presente na sociedade. Identificar as oportunidades é o grande desafio".
Olinta Cardoso, diretora de Comunicação Institucional da Companhia Vale do Rio Doce, compartilha da visão estabelecida pelo Global Compact. Segundo ela, o compromisso foi colocado para todas as lideranças da Vale. "E hoje há um esforço grande, um processo de desenvolvimento de competências que leva o líder a considerar não só o negócio, mas as questões sociais e ambientais como princípios de gestão", afirma.
Cledorvino Belini, presidente da Fiat no Brasil, adota a mesma opinião. Para ele, consolidar um "paradigma autêntico de responsabilidade social" demanda muito investimento por parte da empresa. Ainda assim, o esforço não deve ser apenas financeiro. "Exige atitude, desejo de mudança e consciência de cidadania. Exige compromisso com a modernidade, com seus parceiros de negócios em uma estratégia que incorpore o interesse articulado de todos em direção à sustentabilidade, ou seja, sobre sólido tripé: fortalecimento dos negócios, com eqüidade social e qualidade ambiental". Sem a combinação harmônica destes fatores nos processos de tomada de decisão empresarial - crê Belini - não haverá, no cenário internacional, mais "marca ou negócio que se mantenha perene".
Sérgio Rosa, presidente da Previ, tem um ponto de vista diferente dos demais líderes ouvidos. "É complicado dizer que a empresa tem responsabilidade em gerar bem-estar social, porque isso é muito amplo. E pode confundir um pouco. A sua função é fazer negócio. O que se prega é que esse negócio seja feito com eficiência econômica, em primeiro lugar. E que, dentro do conceito de eficiência econômica, junte-se consciência social e ambiental", argumenta.
Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10
Na visão de Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente da Petros, este é um desafio complexo. "Isto significa conseguir mostrar para a sociedade e para os acionistas um compromisso que excede os da governança, ampliando-a. E que esse compromisso vai gerar sim retorno para os investimentos", arrisca. Sérgio Amoroso, diretor-presidente do Grupo Orsa, complementa: "O desafio é enxergar o que eu chamo de dinheiro invisível, presente na sociedade. Identificar as oportunidades é o grande desafio".
Olinta Cardoso, diretora de Comunicação Institucional da Companhia Vale do Rio Doce, compartilha da visão estabelecida pelo Global Compact. Segundo ela, o compromisso foi colocado para todas as lideranças da Vale. "E hoje há um esforço grande, um processo de desenvolvimento de competências que leva o líder a considerar não só o negócio, mas as questões sociais e ambientais como princípios de gestão", afirma.
Cledorvino Belini, presidente da Fiat no Brasil, adota a mesma opinião. Para ele, consolidar um "paradigma autêntico de responsabilidade social" demanda muito investimento por parte da empresa. Ainda assim, o esforço não deve ser apenas financeiro. "Exige atitude, desejo de mudança e consciência de cidadania. Exige compromisso com a modernidade, com seus parceiros de negócios em uma estratégia que incorpore o interesse articulado de todos em direção à sustentabilidade, ou seja, sobre sólido tripé: fortalecimento dos negócios, com eqüidade social e qualidade ambiental". Sem a combinação harmônica destes fatores nos processos de tomada de decisão empresarial - crê Belini - não haverá, no cenário internacional, mais "marca ou negócio que se mantenha perene".
Sérgio Rosa, presidente da Previ, tem um ponto de vista diferente dos demais líderes ouvidos. "É complicado dizer que a empresa tem responsabilidade em gerar bem-estar social, porque isso é muito amplo. E pode confundir um pouco. A sua função é fazer negócio. O que se prega é que esse negócio seja feito com eficiência econômica, em primeiro lugar. E que, dentro do conceito de eficiência econômica, junte-se consciência social e ambiental", argumenta.
Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10
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