Pular para o conteúdo principal

Para algumas companhias, é a hora da motivação

A magia do Natal existe em todas as regiões. E alcança, inclusive, as empresas, que se perguntam como aproveitar uma época que, além de mágica, pode ser lucrativa. "Estamos diante do que se chama de um momento emocionalmente oportuno", explica Jesús Correas, sócio diretor da Dopp Consultores.

"Se existe algo que se pode fazer no mundo dos negócios é aproveitar esses momentos. O emocional busca sempre as dimensões positivas. Existem duas áreas das quais as empresas devem tirar proveito. Por um lado, a revisão do ano que chega ao fim e, por outro, a projeção para o próximo. É um bom momento para que as empresas analisem os objetivos cumpridos e as oportunidades pendentes."

As pequenas e médias empresas são as que mais vêem, em dezembro, chances que não podem deixar escapar. Em alguns casos, o mês é o que permite fechar o exercício com lucro. O consumo nas famílias aumenta significativamente, como conseqüência de uma receita maior (13º salário e bônus). Também cresce o consumo das empresas e do governo, já que dezembro é, para a maior parte do comércio, o mês de maiores vendas e rentabilidade no ano.

Assim, um requisito imprescindível é se voltar para o marketing mais criativo e recente. Segundo especialistas, "é preciso valorizar ao máximo cada produto. O que não funciona em outras épocas, pode muito bem ser uma explosão de vendas no Natal. O marketing natalino é uma oportunidade para expandir as vendas e captar clientes, mas é preciso lhes dar um motivo para que continuem comprando." Além disso, visando captar clientes, o Natal também é uma época boa para formar equipes. E muitas companhias também incentivam os trabalhadores com jantares, festas de fim de ano, cestas de Natal, etc.

São muitos os detalhes dos quais cada empresário pode lançar mão em relação aos empregados, mas nem todos ficam satisfeitos. Segundo um estudo da Alta Gestión , 69% dos empregados valorizam positivamente esses incentivos, mas 22% costumam comparecer à festa de Natal da empresa "por obrigação", e cerca de 9% dão uma desculpa para não aparecer.


Fonte: Expansión Madri, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç