Pular para o conteúdo principal

A rapidez da informação no ponto de venda

Imagine um carro em uma estrada. Só que esse carro está com o para brisas coberto e, ainda por cima, sem espelhos. O mostrador de combustível, temperatura e óleo também estão apagados. Como o motorista vai saber quem vem atrás dele? Ele poderá ultrapassar? O carro vai ferver? Haverá combustível suficiente para chegar ao destino?

Essa analogia mostra a importância de se ter informações sobre o ambiente no qual se atua. Hoje, sem informação, nenhuma empresa pode decidir qual direção seguir. Segundo os Professores David Norton e Robert Kaplan, da Harvard Business School, “O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”. Se uma empresa não consegue monitorar sua concorrência e enxergar sua posição no mercado, não terá visão e chegará sempre atrasada.

Até cinco anos atrás, receber informações do que acontecia no ponto de venda após semanas não representava nenhum risco para as empresas. Hoje, isso significa “noticia velha”. Hoje, novos produtos são lançados a cada dia, ofertas aparecem a todo momento, preços podem sofrer redução em questão de horas, ações de degustação, brindes para o consumidor, etc. Enfim, a velocidade com que diferentes ações ocorrem no mercado torna fundamental que as empresas tenham agilidade para reagir.

Mais do que nunca, as áreas de marketing e trade precisam saber, em tempo real, o que acontece no ponto de venda. A posse de informações atualizadas e que impacta o consumidor torna-se um diferencial competitivo para as empresas. É preciso estar sempre alerta.


Fonte: Por Dirceu Ramos, in www.mundodomarketing.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Funcionários da Domino´s Pizza postam vídeo no You Tube e são processados

Dois funcionários irresponsáveis imaginam um vídeo “muito engraçado” usando alimentos e toda sorte de escatologia. O cenário é uma cozinha da pizzaria Domino´s. Pronto, está feito o vídeo que mais chamou a atenção da mídia americana na semana passada. Nele, os dois funcionários se divertem enquanto um espirra na comida, entre outras amostras de higiene pessoal. Tudo isso foi postado no you tube no que eles consideraram “uma grande brincadeira”. O vídeo em questão, agora removido do site, foi visto por mais de 930 mil pessoas em apenas dois dias. (o vídeo já foi removido, mas pode ser conferido em trechos nesta reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=eYmFQjszaec ) Mas para os consumidores da rede, é uma grande(síssima) falta de respeito. Restou ao presidente a tarefa de “limpar” a bagunça (e a barra da empresa). Há poucos dias, Patrick Doyle, CEO nos EUA, veio a público e respondeu na mesma moeda. No vídeo de dois minutos no You Tube, Doyle ( http://www.youtube.com/watch?v=7l6AJ49xNS