O grupo piauiense Claudino, quinto maior comprador de produtos da Philips no Brasil, mandou suspender as compras dos produtos da empresa e retirar todos os aparelhos da Philips que estavam sendo vendidos no Armazém Paraíba, a loja de departamentos do grupo.
O senador João Vicente Claudino (PTB-PI), vice-líder do governo no Senado e um dos executivos do Grupo Claudino, disse que o grupo empresarial de seu pai não pretende mais comprar produtos Philips por tempo indeterminado. O grupo tem mais de 300 lojas de departamentos em dez estados.
Outros empresários da região Nordeste também anunciaram que farão o boicote em solidariedade ao Piauí. Eles esperam que a Philips faça uma retratação, não apenas com uma nota pública de desculpas.
A decisão foi tomada depois que o presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, declarou, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que se o Piauí deixasse de existir ninguém ficaria chateado.
Um dos diretores do grupo, João Claudino Júnior, confirmou a informação. Ele disse ter recebido ligações do próprio presidente da Philips pedindo para que a decisão fosse reconsiderada, mas que preferiu mantê-la.
Procurada, a Philips informou apenas que Paulo Zottolo estava viajando. A assessoria de imprensa do executivo afirmou também que ele já se desculpou em nota pública e que não tem mais o que comentar sobre o assunto. No último dia 17, Zotollo reconheceu em nota publicada em jornais que a frase foi “mal colocada” e pediu desculpas à população do estado.
A idéia de um boicote aos produtos Philips vem se disseminando entre os empresários do estado. Zottolo também se ofereceu para ir ao Piauí conversar com os empresários e com o governador para pedir desculpas pessoalmente. Mas, segundo Claudino, teria sido aconselhado a não viajar ao Estado.
A reação popular contra as declarações de Zottolo tem sido forte. Entidades estudantis organizaram na semana passada um boicote e quebraram produtos Philips em praça pública.
Outros empresários da região Nordeste também anunciaram que farão o boicote em solidariedade ao Piauí. Eles esperam que a Philips faça uma retratação, não apenas com uma nota pública de desculpas.
Fonte: g1.globo.com, com informações da Agência Estado
O senador João Vicente Claudino (PTB-PI), vice-líder do governo no Senado e um dos executivos do Grupo Claudino, disse que o grupo empresarial de seu pai não pretende mais comprar produtos Philips por tempo indeterminado. O grupo tem mais de 300 lojas de departamentos em dez estados.
Outros empresários da região Nordeste também anunciaram que farão o boicote em solidariedade ao Piauí. Eles esperam que a Philips faça uma retratação, não apenas com uma nota pública de desculpas.
A decisão foi tomada depois que o presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, declarou, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que se o Piauí deixasse de existir ninguém ficaria chateado.
Um dos diretores do grupo, João Claudino Júnior, confirmou a informação. Ele disse ter recebido ligações do próprio presidente da Philips pedindo para que a decisão fosse reconsiderada, mas que preferiu mantê-la.
Procurada, a Philips informou apenas que Paulo Zottolo estava viajando. A assessoria de imprensa do executivo afirmou também que ele já se desculpou em nota pública e que não tem mais o que comentar sobre o assunto. No último dia 17, Zotollo reconheceu em nota publicada em jornais que a frase foi “mal colocada” e pediu desculpas à população do estado.
A idéia de um boicote aos produtos Philips vem se disseminando entre os empresários do estado. Zottolo também se ofereceu para ir ao Piauí conversar com os empresários e com o governador para pedir desculpas pessoalmente. Mas, segundo Claudino, teria sido aconselhado a não viajar ao Estado.
A reação popular contra as declarações de Zottolo tem sido forte. Entidades estudantis organizaram na semana passada um boicote e quebraram produtos Philips em praça pública.
Outros empresários da região Nordeste também anunciaram que farão o boicote em solidariedade ao Piauí. Eles esperam que a Philips faça uma retratação, não apenas com uma nota pública de desculpas.
Fonte: g1.globo.com, com informações da Agência Estado
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