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Comunicação e Meio Ambiente: todos devem fazer a sua parte

Com o tema "SOS Mata Atlântica e Transversalidade Temática", Márcia Leite, diretora de atendimento da Voice Comunicação; Beth Guaraldo, especialista em comunicação na web e diretora da Portal Press Comunicação; e Ana Lígia, gerente de Comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica, mostraram, durante o 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em São Paulo, como as práticas de assessorias e relações com a imprensa contribuíram para uma nova abordagem da comunicação da causa.

A Fundação, que atua desde 1986, tem como missão defender os remanescentes da Mata Atlântica, valorizar a identidade física e cultural das comunidades humanas que os habitam, buscando o seu desenvolvimento sustentável.

Ao comemorar 18 anos, a SOS iniciou um debate sobre a “comunicação para a mobilização”. Jornalistas com atuação reconhecida na questão ambiental e profissional da entidade passaram a repensar a questão, concluindo pela necessidade de inserir a comunicação do movimento ambientalista em uma agenda positiva, ressaltando as experiências que estão dando certo, sem deixar de denunciar e de mostrar os maus exemplos.

Hoje, a ONG luta para aumentar sua presença os meios de comunicação, a fim de mobilizar e conscientizar toda a sociedade em prol da causa, um objetivo que deveria nortear todas as ONGs, nas quais o papel da Comunicação seria o de traduzir e disseminar as mensagens produzidas pelas pessoas e fontes de informação imersas nestes ambientes, permitindo revelar, mobilizar, mostrar os resultados das pesquisas, disseminar e multiplicar as idéias. Uma das ferramentas criadas para isso tem surtido especial resultado, com aumento significativo da ONG na imprensa. Trata-se da coletiva online, que possibilita a participação de um maior número de veículos e de diversas localidades em entrevistas promovidas pela ONG.

Para Ana Lígia, gerente de Comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica, as emergências tratadas pelas instituições que representam movimentos da sociedade civil têm de submergir, saltar aos olhos do público em geral e também de públicos específicos, para que não sejam apenas recado de ONG para ONG. “A tradução e a competente divulgação destas mensagens levam à mobilização”, reforçou.


Fonte: Por Waleska Quintela e Débora Ladislau, in www.jornaldacomunicacao.com.br

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