Estar subordinado diretamente ao alto comando das organizações deixou de ser ambição para virar realidade dos departamentos de comunicação, o que faz com que seus profissionais contribuam efetivamente para os negócios e funcionem como gatekeepers da imagem corporativa. Pelo menos esta é a realidade de 57% das grandes empresas pesquisadas no estudo Perfil da Comunicação Corporativa no Brasil, realizada pelo Ibope Solution para a FSB Comunicações.
Outra boa medida do status que a comunicação ganha cada vez mais nas empresas é os recursos alocados para a atividade. Cerca de 19% das 1 mil maiores empresas – do ranking Melhores e Maiores da Exame – do País, localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, aumentaram seus investimentos em comunicação em 2006. E ainda 48 declararam que irão ampliar ainda mais esse montante em 2007.
Apesar de 41% dos profissionais de comunicação entrevistados afirmarem que suas empresas mantiveram o mesmo volume de investimentos em comunicação realizados no ano passado, há indícios de que as verbas podem ser superiores às que formalmente são destinadas ao setor.
De acordo com Tom Camargo, sócio-diretor da FSB, ações realizadas no mundo online e de responsabilidade social, entre outras, muitas vezes não são computadas no budget da comunicação. “As empresas estão aumentando seus recursos em comunicação, mas fica difícil mensurá-los quando pensamos em comunicação integrada. Muitas vezes, essa área é prestadora de serviço para outros departamentos da organização e são eles que absorvem os custos dos trabalhos realizados”, explica.
Pesquisa da FSB mostra que os profissionais do setor são oriundos das mais diferentes áreas de formação. Entre os profissionais abordados pela pesquisa, chama a atenção a presença dos administradores, em torno de 15%, embora a maior parte ainda tenha formação em comunicação, sendo 36% em jornalismo, 12% em marketing, 11% em publicidade, 8% em comunicação e 7% em relações públicas.
Entre as publicações especializadas em comunicação, as mais lidas são Meio & Mensagem (36%), Comunicação Empresarial (33%),Revista Imprensa (10%) e Caderno de Propaganda e Marketing (9%).
Relacionamento com a mídia, com 96% das respostas, e relações públicas, com 89%, ainda são as principais atividades dos departamentos de comunicação, seguidas por comunicação interna e relações com a comunidade, com 69% cada uma. No entanto, a mudança na dimensão e no status da comunicação faz com que ela desempenhe atividades como relações governamentais (30%), organização de eventos (11%), publicidade (11%), responsabilidade social (10%), relacionamento com clientes (6%) e de mídia online (5%).
“A comunicação não só vem obrigando seus profissionais a ingressar em outras áreas como também necessita agregar pessoal com outras especialidades para enriquecer a visão estratégica e tornar o trabalho mais eficaz”, opina Camargo. Entra aí também a participação das assessorias de comunicação.
Cerca de 42% das empresas analisadas utilizam os serviços de agências, enquanto 31% mantêm equipe interna (com uma média de sete funcionários) e 27% usam as duas forças. Para as organizações que trabalham com agências, a principal contribuição é o aconselhamento estratégico (43%), seguido do auxílio para alcançar share of mind, incremento de vendas e exposição na mídia.
Apesar dos jornalistas liderarem a formação no setor de comunicação, estão longe de formar a maioria na área. O que realmente impressiona é a heterogeneidade das disciplinas e dos profissionais.
Fonte: Revista Comunicação Empresarial, Ed. Nr 61, dezembro de 2006.
Outra boa medida do status que a comunicação ganha cada vez mais nas empresas é os recursos alocados para a atividade. Cerca de 19% das 1 mil maiores empresas – do ranking Melhores e Maiores da Exame – do País, localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, aumentaram seus investimentos em comunicação em 2006. E ainda 48 declararam que irão ampliar ainda mais esse montante em 2007.
Apesar de 41% dos profissionais de comunicação entrevistados afirmarem que suas empresas mantiveram o mesmo volume de investimentos em comunicação realizados no ano passado, há indícios de que as verbas podem ser superiores às que formalmente são destinadas ao setor.
De acordo com Tom Camargo, sócio-diretor da FSB, ações realizadas no mundo online e de responsabilidade social, entre outras, muitas vezes não são computadas no budget da comunicação. “As empresas estão aumentando seus recursos em comunicação, mas fica difícil mensurá-los quando pensamos em comunicação integrada. Muitas vezes, essa área é prestadora de serviço para outros departamentos da organização e são eles que absorvem os custos dos trabalhos realizados”, explica.
Pesquisa da FSB mostra que os profissionais do setor são oriundos das mais diferentes áreas de formação. Entre os profissionais abordados pela pesquisa, chama a atenção a presença dos administradores, em torno de 15%, embora a maior parte ainda tenha formação em comunicação, sendo 36% em jornalismo, 12% em marketing, 11% em publicidade, 8% em comunicação e 7% em relações públicas.
Entre as publicações especializadas em comunicação, as mais lidas são Meio & Mensagem (36%), Comunicação Empresarial (33%),Revista Imprensa (10%) e Caderno de Propaganda e Marketing (9%).
Relacionamento com a mídia, com 96% das respostas, e relações públicas, com 89%, ainda são as principais atividades dos departamentos de comunicação, seguidas por comunicação interna e relações com a comunidade, com 69% cada uma. No entanto, a mudança na dimensão e no status da comunicação faz com que ela desempenhe atividades como relações governamentais (30%), organização de eventos (11%), publicidade (11%), responsabilidade social (10%), relacionamento com clientes (6%) e de mídia online (5%).
“A comunicação não só vem obrigando seus profissionais a ingressar em outras áreas como também necessita agregar pessoal com outras especialidades para enriquecer a visão estratégica e tornar o trabalho mais eficaz”, opina Camargo. Entra aí também a participação das assessorias de comunicação.
Cerca de 42% das empresas analisadas utilizam os serviços de agências, enquanto 31% mantêm equipe interna (com uma média de sete funcionários) e 27% usam as duas forças. Para as organizações que trabalham com agências, a principal contribuição é o aconselhamento estratégico (43%), seguido do auxílio para alcançar share of mind, incremento de vendas e exposição na mídia.
Apesar dos jornalistas liderarem a formação no setor de comunicação, estão longe de formar a maioria na área. O que realmente impressiona é a heterogeneidade das disciplinas e dos profissionais.
Fonte: Revista Comunicação Empresarial, Ed. Nr 61, dezembro de 2006.
Comentários
Meu nome é Paulo Fragoso, sou formado em CSRP e estou escrevendo um livro sobre cultura e comunicação. Vi a pesquisa publicada no seu blog, e gostaria de utilizar o texto ipsis literis, com todas as referências e indicações. Isso seria possível?
Agradeço, desde já, pela atenção.
Meu nome é Paulo Fragoso. Sou formado em CSRP em Belo Horizonte, e estou escrevendo um livro sobre cultura e comunicação. Vi a pesquisa em seu blog, e gostaria de utilizar o texto ipsis literis, com todas as referências e indicações. Isso seria possível?
Agradeço, desde já, pela atenção.
Aqui tem o link de contato do pessoal da Aberje, acredito que eles possam lhe ajudar com esta e outras informações mais atualizadas > http://www.aberje.com.br/fale_contato.asp
Abraço!