Depois que a Prefeitura de São Paulo determinou a retirada dos outdoors e peças de mídia exterior das ruas, proibidas através do projeto Cidade Limpa, a nova onda na capital paulista é a "Gerrilhapaper".
Grandes marcas já estão usando como ferramenta de marketing de guerrilha pichações e cartazes lambe-lambe. As peças não trazem suas marcas explicitamente, mas integram de alguma forma ações de marketing, sendo apresentadas às autoridades e consumidores como arte urbana ou conteúdo.
Segundo a revista Meio & Mensagem, há poucas semanas, a Sagatiba, fabricante da cachaça de mesmo nome, colou cartazes lambe-lambe e pichou imagens do cantor e compositor Seu Jorge, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O artista é responsável pela música Eterna Busca, que cita a cachaça e foi usada em campanha da empresa. Na segunda-feira, 22, foi a vez da fabricante de aparelhos celulares Motorola anunciar à imprensa, através de nota, que uma das ações que pretende realizar durante a São Paulo Fashion Week (SPFW), com início programado para esta quarta-feira, 24, é a colagem de dois mil cartazes "que encobrirão os locais mais charmosos" da capital paulista, e a instalação de 200 latas de lixo, "que ganharão roupagem nova".
Segundo a empresa, todo o material da "Guerrillapaper", como foi batizada a ação, será retirado das ruas em duas semanas. Questionada sobre a ação, a empresa afirma que não teme prejuízos à imagem da marca por causa da colagem dos cartazes. Os argumentos são os seguintes: Primeiro, o material é arte. Criadas pelo designer americano Joshua Davis, as estampas dos cartazes foram inspiradas em caleidoscópios e não trazem a marca Motorola. Segundo, os dois mil cartazes seriam "muito poucos" e restritos à "algumas ruas e lugares" de São Paulo. E, por fim, a empresa teria solicitado e recebido autorização da Secretaria de Cultura da capital para realizar a ação.
"A Motorola pensa sempre à frente, buscando novas tendências. Por isso, queremos oferecer conteúdo personalizado para que as pessoas possam colocar dentro de seus celulares", disse Andréia Vasconcelos, gerente de marketing da Motorola. Apesar de não trazerem a marca Motorola, os cartazes exibem estampas que, depois, podem ser baixadas através de sites da marca. O material também foi usado como inspiração e subsídio para a construção da decoração do estande da marca na SPFW e ilustrará cartões postais distribuídos em bares, restaurantes e hotéis da cidade, durante o período do evento, fazendo o link com a Motorola.
Apesar de polêmica, a ação de guerrilha é inteligente e criativa, mas corre o risco de ser alvo de inúmeras críticas e até ações judiciais em São Paulo.
Fonte: www.meioemensagem.com.br
Grandes marcas já estão usando como ferramenta de marketing de guerrilha pichações e cartazes lambe-lambe. As peças não trazem suas marcas explicitamente, mas integram de alguma forma ações de marketing, sendo apresentadas às autoridades e consumidores como arte urbana ou conteúdo.
Segundo a revista Meio & Mensagem, há poucas semanas, a Sagatiba, fabricante da cachaça de mesmo nome, colou cartazes lambe-lambe e pichou imagens do cantor e compositor Seu Jorge, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O artista é responsável pela música Eterna Busca, que cita a cachaça e foi usada em campanha da empresa. Na segunda-feira, 22, foi a vez da fabricante de aparelhos celulares Motorola anunciar à imprensa, através de nota, que uma das ações que pretende realizar durante a São Paulo Fashion Week (SPFW), com início programado para esta quarta-feira, 24, é a colagem de dois mil cartazes "que encobrirão os locais mais charmosos" da capital paulista, e a instalação de 200 latas de lixo, "que ganharão roupagem nova".
Segundo a empresa, todo o material da "Guerrillapaper", como foi batizada a ação, será retirado das ruas em duas semanas. Questionada sobre a ação, a empresa afirma que não teme prejuízos à imagem da marca por causa da colagem dos cartazes. Os argumentos são os seguintes: Primeiro, o material é arte. Criadas pelo designer americano Joshua Davis, as estampas dos cartazes foram inspiradas em caleidoscópios e não trazem a marca Motorola. Segundo, os dois mil cartazes seriam "muito poucos" e restritos à "algumas ruas e lugares" de São Paulo. E, por fim, a empresa teria solicitado e recebido autorização da Secretaria de Cultura da capital para realizar a ação.
"A Motorola pensa sempre à frente, buscando novas tendências. Por isso, queremos oferecer conteúdo personalizado para que as pessoas possam colocar dentro de seus celulares", disse Andréia Vasconcelos, gerente de marketing da Motorola. Apesar de não trazerem a marca Motorola, os cartazes exibem estampas que, depois, podem ser baixadas através de sites da marca. O material também foi usado como inspiração e subsídio para a construção da decoração do estande da marca na SPFW e ilustrará cartões postais distribuídos em bares, restaurantes e hotéis da cidade, durante o período do evento, fazendo o link com a Motorola.
Apesar de polêmica, a ação de guerrilha é inteligente e criativa, mas corre o risco de ser alvo de inúmeras críticas e até ações judiciais em São Paulo.
Fonte: www.meioemensagem.com.br
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